Banco da Amazônia

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A segunda reunião realizada hoje, 10, com a comissão de negociação do Banco da Amazônia não avançou nas discussões das cláusulas previstas para saúde, segurança e condições de trabalho, em razão do Banco alegar que o tempo para a análise da pauta ter sido exíguo, assim, não exauriu os estudos comparativos das cláusulas contidas nas reivindicações específicas. Desse modo, foi necessário que a discussão do processo negocial fosse adiada para o dia 17, próxima sexta-feira, onde haverá a continuidade da discussão prevista para o dia de hoje e iniciarão as discussões das questões econômicas.
 
A reunião contou com a presença do vice-presidente do SEEB PA/AP e Fetec-CN, Sérgio Trindade, do diretor da Fetec–CN e da AEBA, Roosevelt Santana, da presidenta do SEEB PA/AP, Rosalina Amorim, do diretor da Contraf- CUT, Miguel Pereira, e da Assessoria Jurídica do Sindicato dos Bancários.
 
Como ainda não houve a afirmativa do Banco em seguir às decisões da mesa da Fenaban, o coordenador da comissão de negociação dos empregados, Sérgio Trindade, cobrou novamente o posicionamento do Banco quanto ao aceite da instituição em ser signatário da Convenção Coletiva, destacando a importância dessa definição para o seguimento das negociações de forma mais eficaz e ágil.
 
Em suma, a reunião versou prioritariamente sobre a seriedade necessária à abordagem do tema Assédio Moral e outras violências organizacionais praticadas pelo Banco. Miguel Pereira frisou “Assédio Moral na organização e divisão do trabalho já deve ser encarado e tratado como um caso de saúde pública, quando analisados a partir de pesquisas realizadas pelos sindicatos no processo de construção da pauta da Campanha Nacional 2010”. Ainda segundo ele “Os danos causados à vida pessoal e profissional do empregado, justificam a importância das instituições incorporarem ações que coíbam a prática do assédio, normatizando as penalidades aos assediadores”.
 

14 de setembro: Dia Nacional de Luta
 
Com as negativas durante as negociações nacionais de ontem, 9, os Bancos mais uma vez recusaram todas as reivindicações referentes à preservação e melhoria do emprego, apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários. Uma postura criticada também nas rodadas de negociações anteriores, quando tratou com descaso as reivindicações sobre saúde do trabalhador e melhores condições de trabalho, como o fim das metas abusivas, o combate ao assédio moral e mais segurança contra assaltos e sequestros.
 
Para Rosalina Amorim “O tema é mais do que pertinente e só os banqueiros não querem enxergar, diante da onda de assaltos que tem ocorrido, especialmente no Estado do Pará”, que no dia de ontem contabilizou mais três assaltos a agências, sendo uma na região metropolitana de Belém (Banco do Brasil/Ananindeua), e outros dois ocorridos no interior do Estado na cidade de São Félix do Xingú (Banco do Brasil e Bradesco).
 
Para mudar esta realidade o Comando Nacional convoca o Dia Nacional de Luta para a próxima terça-feira, dia 14, que na capital paraense será encaminhado com uma manifestação em frente ao edifício sede do Banco da Amazônia. O Dia Nacional de Luta antecederá o início da quarta rodada de negociação a ocorrer nos dias 15 e 16, cuja pauta inclui o reajuste de 11% e PLR maior, previdência complementar e valorização dos pisos da categoria.
 
Roosevelt Santana, enfatiza a importância de todos os empregados do Banco da Amazônia participarem do dia nacional de luta e destaca “Só com muita mobilização é que conseguiremos um índice de reajuste salarial que contemple os anseios da categoria e force tanto a Fenaban quanto o Banco da Amazônia a negociar de forma efetiva para atender às principais reivindicações da categoria como: Isonomia de direitos entre os Bancos Públicos, reajuste do reembolso saúde, PLR e PRMS justa, novo plano de Cargos e Salários, entre outras”.

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