Segundo o comunicado final da cúpula, a agenda de reformas tem quatro pilares: fortalecer o quadro regulatório, ter supervisão mais eficiente, facilitar o controle sobre instituições consideradas grandes demais para falir e aumentar a transparência.
Quanto às grandes instituições, a intenção é evitar a necessidade de resgates às custas do contribuinte.
"Estamos comprometidos em elaborar e implementar um sistema pelo qual teremos poderes e ferramentas para reestruturar todo tipo de instituições financeiras em crise", diz o comunicado.
Em relação ao quadro regulatório, os países destacaram a necessidade de aumentar a exigência da quantidade e qualidade do capital dos bancos envolvidos em transações financeiras de maior risco.
Para o ministro Guido Mantega (Fazenda), o acordo para um cronograma de aprovação da reforma financeira já significou avanço.
Por outro lado, a discussão para criação de uma taxa sobre lucros de bancos ficou por conta de cada país.
O Brasil, que já tem taxações altas, não queria que fosse estabelecida uma taxa única global.