Banco da Amazônia

Banco da Amazônia: matriz parou hoje







                          

As entidades conclamam todos os empregados para participar logo mais às 17h, da assembléia organizativa da greve, na sede do Sindicato do Pará.

Foi grande a manifestação hoje, desde as primeiras horas do dia, no prédio da Matriz do Banco da Amazônia. No 21º dia de greve, os empregados mantiveram o movimento, cruzando os braços num expressivo ato de indignação quanto ao processo de negociação dos pleitos no Banco da Amazônia.

Na manifestação, a categoria realizou um cortejo fúnebre com direito a enterro e velório simbólicos do presidente do Banco da Amazônia, Abidias Júnior, e sua Diretoria. A “homenagem” teve direito a caixão, faixas de protesto, coro fúnebre, carro som e bandinha de música. (VEJA AQUI O VÍDEO DO VELÓRIO)

No ato, os empregados enterraram a intransigência do Banco nesta Campanha Salarial, que apesar dos lucros, não respeita os trabalhadores, que dedicam suas vidas para fazer a empresa funcionar.

 

ASSÉDIO – As entidades repudiam os repetidos atos de truculência e assédio moral promovidos por gerentes e coordenadores durante a manifestação legitima e pacifica dos bancários, em frente ao Banco da Amazônia. Hoje, uma empregada do Banco teve que ir a ir até a delegacia para denunciar a agressão física e verbal executada por um coordenador. Até o presidente da empresa, Abidias Júnior, acompanhado de um diretor do Banco, desrespeitaram o movimento grevista, rasgando faixas.

Qual o principal motivo da greve?

PLR – Todos os bancos públicos ora em negociação já se posicionaram como vão proceder com o pagamento da PLR. O Banco da Amazônia é o único que ainda não o fez. Sendo que a disposição da categoria em fazer a greve foi exatamente o de buscar um posicionamento da empresa a respeito de critério de pagamento dessa vantagem.

A questão é que o Banco insiste em negociar os critérios de pagamento da PLR somente após o resultado do balanço. Porém, o resultado da empresa não impede que os critérios sejam definidos agora.

Para as entidades, a regra da PLR precisa ser definida já, ainda no decorrer da Campanha Salarial, independente de resultado do balanço do Banco. O que a categoria quer é que o Banco aplique os critérios definidos agora proporcionalmente aos resultados obtidos depois.

O que os bancários do Banco da Amazônia querem agora?

– A continuidade das negociações específicas já que o apresentado para por fim à greve foi rejeitado pela categoria, por entender que foi insuficiente.

– Em segundo lugar, é preciso que o Banco mude sua postura em relação aos trabalhadores e tenha mais respeito com a categoria.

– E por fim, que o Banco apresente uma proposta de PLR, o que vem sendo negado pela empresa, o que é incompreensível, tendo em vista que a própria diretoria do Banco conseguiu junto ao Conselho de Administração o recebimento de PLR pendente de outros exercícios.

A AEBA conclama o Banco a se reposicionar frente às necessidades apontadas pelos empregados e suas entidades sindicais e associativas. A postura dos representantes da empresa na mesa de negociação precisa mudar radicalmente em relação à que tem sido adotada até aqui. Deve passar da recusa contumaz à busca de atendimento aos pleitos colocados.

ASSEMBLEIA

As entidades convocam todos os bancários para a assembléia organizativa da categoria a ser realizada logo mais, às 17 horas, na sede do Sindicato do Pará e Amapá (28 de Setembro, nº 1210 – próximo à Doca).

 

Texto: Comunicação AEBA

14/10/09 – às 11h

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