Para as pessoas de bom senso, a postura dos administradores do Banco da Amazônia faz lembrar os dias terríveis da ditadura, quando a palavra negociação era tida como intolerável, ou impronunciável, pelos mandantes da triste época.
Hoje em dia, em pleno estado de direito e democrático, a melhor forma dos trabalhadores e patrões resolverem seus conflitos é a via da negociação. Aliás, é isso que vigora nas nações mais progressistas do planeta e, em nosso país, não poderia ser diferente. Mas, os administradores da empresa entendem de outra forma, ou seja, fecham os canais de diálogo sob a alegação de que seu pedido para permitir a entrada de bancários para trabalhar não está sendo cumprido. É muita insensatez, convenhamos.
Enquanto isso, a greve como legítimo instrumento de pressão dos trabalhadores para lutar por suas reivindicações decorre normalmente em outros bancos públicos, com o processo de negociação, em paralelo, fluindo normalmente. Por que essa situação esdrúxula no Banco da Amazônia? Por que somos considerados diferentes dos demais bancários? Será que nós não merecemos respeito de nossos dirigentes?
Vamos continuar mostrando nossa indignação! Essa situação não pode ficar assim. Precisamos fortalecer nossa luta. É uma luta justa e que faz parte de uma campanha nacional e, por isso, que necessita do apoio de toda a categoria.
O Banco da Amazônia é o único banco público que não está negociando com seus empregados. Parece estranho, mas é a pura verdade! Isso em plena campanha salarial.
NOSSA FORÇA É NOSSA UNIÃO!!!
Participe da passeata dos bancários
Quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Concentração a partir das 8h, em frente ao Banco do Brasil da Av. Pte. Vargas (Belém/PA)