Depois de a AEBA questionar o assunto insistentemente desde setembro do ano passado, instigada pela preocupação dos próprios empregados, o Banco da Amazônia respondeu no início deste mês de janeiro de 2010, sobre a falta de um profissional da área médica do trabalho em função do desligamento da atual médica do Banco, Dra Aldeir Barroso.
A resposta, porém, não foi satisfatória, pois, informações não oficiais afirmam que a Direção Geral continua sem um médico lotado para situações emergenciais. No ano passado, um empregado precisou de atendimento de emergência após passar mal durante o expediente de trabalho, o que demonstra a real necessidade de um médico lotado nas instalações do Banco. Segundo o Banco, a vaga do medico do trabalho será preenchida através de concurso público, a ser realizado no próximo mês.
Para a AEBA, é preciso encontrar uma solução para que os empregados do Banco não fiquem desassistidos de um profissional da área de Medicina. “A resposta da empresa não satisfaz as reivindicações dos empregados. Existe sim a necessidade de um profissional, principalmente, pelo grande contingente de pessoas que trabalham no prédio. É preciso cautela quando o assunto é a saúde dos trabalhadores, muitos deles, já adoecidos com extrapolações de jornada. Aliás, há mais de quarenta anos que o Banco possuía um quadro de médicos para atender seus empregados. Por que, repentinamente, não se sente mais obrigado a manter essa necessidade?”, questiona Sergio Trindade, presidente da AEBA.
Texto: comunicação AEBA
Data: 26/01/2010