Em geral, "débitos não autorizados" foram os principais motivos das reclamações. Das 905 queixas procedentes contra todos os bancos do país no mês passado, 117 eram sobre essa operação.
O número representa 12,9% do total e se divide em 44 contra o Banco do Brasil, 26 contra o Itaú Unibanco, 18 sobre o Bradesco, o Santander vem logo depois com 16 reclamações desse tipo, a Caixa Econômica FEDERAL tem 10 queixas, e o BRB, 3 denúncias.
O item "débitos não autorizados" também ocupou o primeiro lugar da lista do BC em julho, com 119 queixas, 14,9% do total de 799 reclamações procedentes de todos os bancos daquele mês.
Mais reclamações
O segundo maior número de queixas refere-se a "esclarecimentos incompletos ou incorretos", com 77 ocorrências, 8,50% do total. Os mais reclamados nesse quesito foram BMG, com 39 reclamações, Banco do Brasil com 14, Santander com 6, SS 5 e Itaú com 3.
Schahin e BNP Paribas tiveram com duas reclamações, além de Cruzeiro do Sul, Citibank, Caixa Econômica Federal, Bonsucesso, Banco GE Capital S.A. e Safra, que receberam uma reclamação cada.
"Operações não reconhecidas" contou com 59 reclamações, em terceiro lugar na lista e 6,5% do total de queixas. E em quarto, com 50 denúncias ao BC, 5,52% do total, empate entre a "restrição aos canais de atendimento convencionais" e cobrança irregular de tarifas e serviços não contratados.
"As reclamações contra as instituições só fazem aumentar e isso é perfeitamente compreensível. Os bancos cobram tarifas altíssimas, mas não contratam bancários em número suficiente para melhorar o atendimento. E ainda pressionam os trabalhadores com metas altíssimas para a venda de produtos", explica a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.
"Nossa Campanha Nacional Unificada 2010 também se preocupa com o cliente, ao reivindicar mais contratações, fim das metas, juros mais baixos e acesso ao crédito", conclui a dirigente sindical.