O país aparece em 32º lugar no ranking com 57 países elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).
Os Estados Unidos, que no ano passado apareciam em 3º no ranking, aparecem neste ano em 1º lugar, apesar de uma leve piora em sua avaliação, que leva em consideração 120 variáveis em sete áreas: ambientes institucional e de negócios, estabilidade financeira, serviços financeiros bancários e não bancários, mercados financeiros e acesso financeiro.
O Brasil se destaca positivamente nas áreas de estabilidade financeira (10º lugar no geral) e em serviços financeiros não bancários (12º), mas aparece entre os piores nas avaliações dos ambientes institucional (44º) e de negócios (49º).
A boa avaliação da estabilidade financeira no Brasil é garantida pela estabilidade da moeda e pela estabilidade do sistema bancário, mas o risco relativamente alto da dívida pública impede uma avaliação ainda melhor.
Na área de serviços financeiros não bancários, a avaliação é ajudada pelo grau de atividade em aberturas de capital, setor no qual o Brasil aparece com a 2ª melhor avaliação geral.
No outro extremo, as avaliações sobre os ambientes institucional e de negócios são prejudicadas por itens como peso da burocracia estatal e tempo necessário para pagar impostos, nos quais o Brasil ocupa a última posição do ranking, ou no tempo necessário para abrir um negócio, no qual o Brasil fica à frente apenas da Venezuela.