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Caixa Federal teve o menor juro em 2010, diz Procon-SP

A Caixa Econômica Federal foi o banco que ofereceu as melhores taxas no cheque especial e no empréstimo pessoal no ano passado, revela pesquisa da Fundação Procon-SP.

A instituição estatal cobrou em média juros de 7,02% ao mês no cheque especial em 2010. A taxa é 43% menor do que a do Safra (12,3% ao mês), a maior entre os sete bancos analisados (confira o ranking na tabela abaixo).

No empréstimo pessoal, o banco que apresentou a maior taxa média foi o Itaú: 5,92% ao mês. Já o juro médio da Caixa ficou 27% abaixo disso, em 4,65% ao mês.

Considerando a média das taxas cobradas pelos sete maiores bancos que atuam no Brasil, observa-se uma leve queda no último ano.
O juro médio no cheque especial recuou de 8,93% ao mês em 2009 para 8,88% ao mês no ano passado, enquanto o do empréstimo pessoal caiu de 5,49% ao mês no ano retrasado para 5,26% em 2010.

FÁCIL E CARO

O Procon orienta o consumidor a evitar o empréstimo no cheque especial.

A instituição destaca que essa é uma linha que disponibiliza crédito ao correntista automaticamente, sempre que sua conta estiver sem fundos disponíveis. Como o banco não conta com garantias, as taxas são altas.

Segundo o assistente de direção do Procon-SP, Diógenes Donizete, a soma das parcelas dos empréstimos não deve ultrapassar um terço da renda do consumidor.

"As pessoas confundem limite do orçamento com limite do cartão, do cheque especial, criando um limite virtual para consumir. É preciso ter cuidado, pois, ao se endividar, terá que pagar juros, multa, além dos gastos correntes do mês", afirma.

De acordo com o Procon, o cartão de crédito e o cheque especial foram as modalidades de financiamento que mais cresceram no primeiro trimestre de 2010. Essas duas formas de financiamento são justamente as mais caras para o consumidor.

O ideal, afirma Donizete, é o consumidor reservar antes parte dos recursos para cobrir os gastos extras de início de ano. Caso não tenha feito isso, deve pesquisar um opção de crédito mais barata.

Fonte: Folha de São Paulo

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