Banco da Amazônia

Consulta aos bancários abre a Campanha Nacional 2009 em SP




Trabalhadores iniciam sua participação informando o que consideram prioridade na mobilização que marca o segundo semestre da categoria

 

[SEEB/São Paulo] – Chegou a hora. A partir de hoje, dia 4, até 18 de junho, os bancários indicam, em consulta, o que querem ver em negociação na Campanha Nacional 2009. Para participar, basta acessar www.spbancarios.com.br/campanha e responder, ou imprimir a consulta e entregar preenchida a um dos dirigentes sindicais que visitam os locais de trabalho ou nas regionais da entidade (veja endereços).

 

Os trabalhadores poderão se manifestar sobre o que pensam das questões econômicas e sociais, de saúde e condições de trabalho, além do índice de reajuste total (inflação mais aumento real) que deve ser reivindicado, diante de uma inflação projetada (entre setembro de 2008 e agosto de 2009) em 4,5%. Outra pergunta importante que faz parte da consulta: de que maneira os bancários estão dispostos a participar da campanha. “Essa é uma questão primordial”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “A disposição da categoria para a luta que se trava durante a campanha é que determina o tamanho das nossas conquistas. A pressão que conseguimos exercer sobre os banqueiros, na mesa de negociação, é diretamente proporcional à mobilização dos trabalhadores.”


Próximos passos – O que os bancários manifestarem na consulta servirá como base para os debates das conferências estaduais e da nacional que será realizada entre 17 e 19 de julho. Lá, delegados bancários eleitos em todo o país definirão, de acordo com o que foi manifestado pelos trabalhadores, quais serão as reivindicações entregues aos banqueiros.

“Contamos com uma grande participação dos bancários na consulta. Vamos começar a campanha com toda energia para arrancar dos banqueiros que estão nos devendo”, destaca Marcolino. “Os bancos no Brasil estão num cenário maravilhoso. Não foram afetados pela crise e estão faturando alto com as fusões no setor. Essa campanha tem que trazer, necessariamente, mais dinheiro para o bolso do trabalhador, com salários mais altos, PLR maior, sem esquecer a preservação dos empregos. O setor está crescendo, não tem porque demitir.”

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