Banco da Amazônia

Contra a intransigência, o remédio é MANTER a greve







Enquanto todos os outros bancos públicos estão procurando um caminho mais sensato em busca de um acordo nesta Campanha Salarial, é de se lamentar que o Banco da Amazônia seja o único banco a suspender as negociações específicas com as entidades representativas de seus empregados.

 

Antes de interromper o processo de negociação, o Banco da Amazônia se resumiu a garantir apenas que vai seguir as “cláusulas eminentemente econômicas” acordadas com a Fenaban e negou todos os novos pleitos dos empregados, sem dar maiores explicações às entidades sobre as negativas. Temos essas e mais outras boas razões para continuar com a greve forte e ampliada nas agências do Banco da Amazônia nos quatro cantos do país.

 

Essa postura intransigente é condenável, quando o caminho mais sensato é o exercício do processo de negociação até a exaustão, em busca de melhorias para os empregados!

 

Todos os trabalhadores têm o maior interesse em encerrar a greve, mas isso só vai acontecer quando terminar a economia que os banqueiros querem fazer com os bancários. A responsabilidade está nas mãos dos donos dos bancos. Aos bancários cabe a indignação. Quanto maior a greve, maiores serão as conquistas dos trabalhadores.

 

Veja como está a negociação nos outros bancos públicos:

 

BNB – o banco propõem seguir o que for acordado na mesa da Fenaban. No capítulo da PLR – Participação nos Lucros e Resultados, entretanto, vai repetir o modelo adotado em 2008, ainda que o benefício acertado na mesa geral seja inferior, ou seja: distribuir 9% do lucro líquido de 2009, linearmente, entre todos os funcionários.

 

CAIXA – os trabalhadores já alcançaram a garantia de alguns avanços, como a criação de comitês para a discussão e resolução de casos de assédio moral.

 

BB – Na retomada das negociações das questões específicas do BB, a empresa avançou em algumas reivindicações do funcionalismo: anunciou a contratação de três mil novos funcionários até 2010 e a criação de comitês de ética nos 27 Estados e no Distrito Federal com representação eleita pelos bancários, visando combater o assédio moral e "outros desvios comportamentais".  O BB também propôs manter o modelo de PLR em vigor. Nova rodada de conversação com o BB será mantida pelo Comando Nacional dos Bancários após a reunião com a Fenaban.

 

BANPARÁ – As negociações estão em pleno andamento. Hoje, à tarde, está sendo realizada mais uma rodada. Como se vê, a disposição de negociar está vigorando em todos os bancos públicos, com exceção do Banco da Amazônia. Mas, a intransigência do Banco só faz aumentar o movimento grevista. A cada dia cresce o número de agências que aderem a greve.  

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