Banco da Amazônia

Contraf-CUT lança no dia 18 campanha nacional ‘Menos metas, mais saúde’

Estatísticas oficiais têm demonstrado que os bancários estão cada vez mais doentes por problemas de saúde mental relacionados ao trabalho. Uma das principais causas desse adoecimento é a cobrança por metas de produtividade que propicia o assédio moral e outras formas de violência.

Como forma de conscientizar e mobilizar o trabalhador bancário para exigir o fim das metas abusivas a Contraf-CUT promove no dia 18 de agosto, em seu auditório em São Paulo, o lançamento nacional da campanha "Menos metas, mais Saúde", com a realização de um seminário sobre o tema.

Intitulado, "Como as novas formas de gestão e a cobrança por produtividade têm afetado a saúde mental e a dignidade do trabalhador bancário", o evento terá participação da médica do trabalho Margarida Barreto, e de Roberto Heloni, doutor em Psicologia Social e professor e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas.

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Atualmente as doenças mentais têm rivalizado com as doenças de origem musculoesquelética, as LER/Dort, como um dos problemas que mais afastam os bancários.

Novas formas de gestão e a concorrência acirrada entre os bancos explicam a intensificação da cobrança por produtividade, gerando sobrecarga de trabalho e adoecimento na categoria.

Para Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, "é fundamental que o tema seja debatido para que o trabalhador não ‘naturalize’ o problema e se conscientize da importância de se contrapor às metas abusivas e à prática do assédio moral".

 

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