Na rodada anterior, realizada no dia 4 de maio, os bancos apresentaram um balanço dos resultados do plano de ação proposto durante o lançamento do Mapa da Diversidade, em 2009. Na avaliação dos bancários, o combate às discriminações pouco evoluiu nesse período, o que foi corroborado pelos dados das empresas.
A Febraban disse ter dificuldades para avaliar o quadro geral do sistema financeiro em relação à promoção da igualdade. A alegação é que cada banco adota metodologias diferentes ao apurar os dados. Para modificar essa situação, a entidade patronal propôs um cronograma para a unificação dos indicadores. A proposta é que até julho sejam implantados indicadores que permitam mensurar os pontos relevantes para um diagnóstico preciso do quadro atual.
"Nossa expectativa é que possamos participar ativamente dos programas e ações definidas nessa mesa e, principalmente, que eles tragam resultados concretos. Entre eles, trazer soluções para a questão do encarreiramento das mulheres, com ascensão e equiparação salarial, e políticas efetivas de democratização do acesso ao emprego bancário e aumentar a participação da população negra nos bancos, em especial as mulheres negras", afirma Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT. "Os planos de ação divulgados pelos bancos já prevêem esses pontos. Agora, precisamos trabalhar na mesa temática para garantir que eles tragam resultados concretos", defende.