Segundo Pimenta, a prática utilizada por grande parte dos bancos, que consiste em determinar aos seus funcionários a guarda das chaves e dispositivos utilizados para abertura dos estabelecimentos, transforma os profissionais nos principais alvos de quadrilhas especializadas em roubos a bancos.
"Hoje, está evidenciado o crescimento do número de ocorrências de sequestros envolvendo trabalhadores de instituições financeiras. Com objetivo de garantir êxito em suas ações criminosas, os bandidos, muitas vezes, fazem familiares dos funcionários como reféns. Nossa proposta, além de garantir mais segurança aos profissionais, tem a finalidade de acabar com essa rotina do crime organizado", enfatiza Pimenta
O parlamentar, que é relator da CPI da Violência Urbana, ressalta ainda que algumas instituições financeiras, que já utilizam empresas especializadas para a abertura e fechamento das agências, praticamente, zeraram as ocorrências que envolvem os funcionários e suas famílias fora do horário de expediente.