Agora, bancários e bancários de todo o Brasil estão em greve. A categoria, que ainda não havia iniciado o movimento, aprovou nas assembléias realizadas nesta terça-feira à noite, greve nacional por tempo indeterminado a partir do dia 8. A greve foi deflagrada porque os bancos não apresentaram nova proposta depois da paralisação de 24 horas da terça-feira da semana passada, quando os bancários rejeitaram a oferta de 7,5% de reajuste salarial apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
No Banco da Amazônia, o movimento se amplia cada vez mais. Os empregados começam a externar seu descontentamento, diante de problemas internos sérios que afetam diretamente as aspirações dos trabalhadores, entre os quais, se destacam principalmente, a questão não resolvida da Capaf, restrições e/ou critérios injustos para o preenchimento de função comissionada, a falta de um PCCS justo, que valorize o trabalho do empregado e a atitude da empresa de desconsideração com o empregado da casa para o exercício de funções estratégicas do Banco.