O Sindicato dos Bancários do Pará e a Fetec-CN cobraram do Banco da Amazônia através de ofício na última semana a reabertura dos debates de vários itens do acordo coletivo 2010/2011 em mesa de negociação permanente.
Pelo último Acordo Coletivo assinado entre o Banco e as entidades representativas dos empregados ficou estabelecido o compromisso das partes em reunirem-se, pelo menos uma vez ao mês, para tratarem de diversas questões incluídas na pauta de reivindicações dos empregados.
A negociação permanente é uma reivindicação que já vem sendo feita há vários anos. Seu objetivo principal é procurar resolver vários problemas que afligem os empregados, entre os quais se destacam: a atualização do valor referente ao reembolso do plano saúde; isenção de taxas sobre serviços bancários cobradas dos empregados; regularização da conversão em espécie de 1/3 de férias (abono pecuniário), já ganho na justiça; modernização das normas sobre o funcionamento do COMIR (respeito ao direto da ampla defesa) etc.
Apesar das entidades dos empregados já terem se manifestado, por diversas vezes, sobre a necessidade de que seja levado adiante o processo de negociação permanente, nenhum sinal de boa vontade por parte do Banco foi dado nesse sentido. Aliás, por serem questões extremamente importantes para os empregados, as entidades vão continuar exigindo do banco uma tomada de providências no cumprimento do Acordo assinado.
“Diversas questões que afligem os empregados do Banco da Amazônia precisam ser discutidas e solucionadas, pois o acordo pactuado na Campanha Nacional 2010 deve ser efetivado com a abertura da mesa permanente”, afirma o vice-presidente do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.
A propósito, veja aqui a última correspondência encaminhada ao Banco da Amazônia pelo Sindicato dos Bancários do Pará, através da qual é sugerida, inclusive, data de audiência para tratar desses assuntos.
Fonte: Bancários PA