O Banco da Amazônia tomou uma medida que apenas ajuda a piorar o clima de trabalho nas suas agências e departamentos.
A medida, que mais parece ter como objetivo criar um instrumento de assédio sobre os companheiros e as companheiras que exerceram o direito constitucional de greve, é absolutamente desnecessária sob todos os aspectos.
O Banco criou um "TERMO INDIVIDUAL PARA EXTENSÃO DA JORNADA DIÁRIA DE TRABALHO PARA COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS VERIFICADAS NO PERÍODO DE 30/09/2008 A 22/10/2008." Nome pomposo para um documento sem nenhuma utilidade.
Na verdade, quando as entidades sindicais assinaram a Convenção Coletiva Nacional, da qual o Banco é signatário, e o Ajuste Preliminar de Acordo Coletivo com o Banco da Amazônia, já está expresso naqueles documentos que haverá compensação de horas da greve, com prazo determinado. Portanto, nenhum outro documento mais é necessário para que o empregado acorde com o seu administrador as horas a compensar.
Por isso, orientamos empregados do Banco da Amazônia a NÃO ASSINAREM o termo de compensação de ausências, combinando com o seu administrador a melhor forma de compensação dos dias parados.
CONTRAF, FETEC CN, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO PARÁ E AMAPÁ e AEBA.