[27/01/09]
Uma caminhada contra o neoliberalismo e a exploração capitalista deve marcar a abertura do Fórum Social Mundial 2009 nesta terça-feira, 27. A manifestação terá início por volta das 15 horas, saindo da Escadinha do Cais do Porto em direção à Praça do Operário, em São Brás. A diretoria da AEBA, juntamente com os associados, deverá se concentrar para participar da caminhada, às 15 horas, na Presidente Vargas, em frente ao Banco da Amazônia.
Nas ruas, com faixas, cartazes e muita animação, diversas vozes de diferentes regiões do planeta devem se unir em defesa de um mundo mais justo e solidário.
Em um período de crise econômica internacional, Belém será o centro da atenção mundial e o palco de um espaço democrático de discussão de idéias. Durante seis dias, indígenas, quilombolas, sindicalistas, intelectuais, estudantes, ambientalistas e diversos ativistas sociais e culturais irão discutir, propor, reivindicar e mostrar que um outro mundo é possível, com justiça social, respeito ao meio ambiente e paz mundial.
Como uma entidade que sempre esteve presente na luta cotidiana, a AEBA não poderia ficar de fora deste importante momento. Desde o início da organização do Fórum, a Associação esteve contribuindo no Grupo de Facilitadores e nos GT’s de Mobilização e Transporte.
Tudo isso para que o FSM se tornasse possível, e fosse um espaço de mobilização e encontro das organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do capital.
Dessa forma, a AEBA vai marcar presença na caminhada de abertura e durante a programação do Fórum. No evento, a entidade vai defender a preservação dos recursos naturais da Amazônia e denunciar que a ganância do lucro não combina com o desenvolvimento sustentável da região.
Para o diretor da AEBA, Luís Paulo Amador, que desde o início está na organização do FSM 2009, representando a entidade, o Fórum será um divisor político, cultural, histórico e econômico para o Estado do Pará e para a região. “Ele vai reposicionar a Amazônia em um local de destaque mundial e efetivar o Conselho Pan-amazônico, que existe ainda de forma informal”, revelou Luís Paulo.
Oito anos depois da primeira edição em Porto Alegre, o FSM de Belém tem o desafio de dar respostas à crise econômica e construir uma alternativa ao neoliberalismo, mostrando que este modelo econômico representa o atraso e o anacronismo, ao reproduzir uma realidade de desigualdade social e exploração predatória do meio ambiente.