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Funcionárias grávidas não devem ser expostas ao público




São Paulo – Uma nova recomendação da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo prevê restrições ao trabalho de funcionárias grávidas em estabelecimentos públicos e privados. O objetivo é diminuir o risco de contágio pela nova gripe.


O coordenador de ginecologia e obstetrícia da Secretaria de Estado da Saúde, Wladimir Taborda, disse em entrevista ao SPTV que a ideia é diminuir a exposição das grávidas, principalmente nos próximos 15 dias. A secretaria recomenda que grávidas que trabalham em contato direto com o público sejam remanejadas para outras funções. Se a transferência não for possível, recomenda-se que “as instituições estudem alternativas legais de afastamento temporário”. 

Taborda destaca que a recomendação é apenas isso: uma orientação. “É uma decisão de cada empresa, de cada diretoria, e acho que vai prevalecer o bom senso, na medida em que seja possível separar essas mulheres e colocar em outras funções administrativas”, afirmou.


“Bom senso é o que estamos cobrando dos bancos”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Ontem (11 de agosto) entregamos a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2009 aos banqueiros, não houve negociação. Mas na primeira rodada queremos providências quanto às funcionárias gestantes e aos demais bancários. Decisão liminar da Justiça paranaense diz que em agências com até quatro caixas devem estar no máximo dez clientes. Se houver bom senso, os bancos adotarão essas medidas em todas as cidades onde há casos da doença”, completa o presidente do Sindicato. “E estamos estudando outras medidas jurídicas caso o bom senso não prevaleça.”


Cláudia Motta, com informações do G1 – 11/08/2009

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