Banco da Amazônia

Mais de 90% dos bancários querem participar da campanha salarial




A consulta feita pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro através do formulário publicado no Jornal Bancário revela que os bancários do Rio estão dispostos a participar da campanha nacional da categoria. Dos entrevistados, 90,6% disseram que querem participar das atividades de luta do Sindicato. Apenas 9,4% disseram que não. As formas de participações mais indicadas  pela categoria foram a participação em assembléias (43,3%) e nas greves (29,5%). Em seguida aparecem paralisações parciais (10,9%), protestos (7%) e passeatas (5,2%). Foram citados também encontros em finais de semana (3,6%) e outras alternativas (0,5%).

 

Reajuste e PLR

Do total de consultados, 82,6% são sindicalizados. Em relação às cláusulas econômicas, 38,9% consideram como prioridade o aumento real de salários. A PLR é seguida de perto, apontada por 31,7% dos bancários. Já para 15,7%, o mais importante é ampliar o piso salarial da categoria e 13,7% defendem o 14° salário. Numa segunda pergunta sobre cláusulas econômicas, aparece em primeiro lugar o Plano de Cargos e Salários (PCS), com 39,3%. Em seguida aparecem a ampliação das gratificações de funções e a criação do piso para primeiro comissionado e gerentes, com 24,3%; o não desconto da PLR nos programas próprios de distribuição dos lucros (18,9%); e a negociação da remuneração variável (comissão por produto), apontado por 17,5% dos entrevistados. Quanto ao índice de reajuste, a maioria (49,1%) defende um reajuste de 5% a 10%. Já 22,5% dos entrevistados querem que o aumento salarial seja de 10% a 15% e 19,6% acham que o índice deve ser inferior a 5%. Apenas 2,2% defendem reajuste de mais de 20%.

 

Pelo fim do assédio moral

Entre as questões sociais, os bancários disseram que a prioridade deve ser o aumento no valor do vale-alimentação (29,4%). Em seguida aparecem a garantia no emprego e a ratificação da Cláusula 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com 23,1%; o auxílio-educação (17,2%), auxílio-creche/babá (14,7%) , adicional de risco de morte nas agências e postos (8,4%). Vale-combustível (4,4%) e licença-maternidade de seis meses (2,7%).

 

Nos itens sobre saúde, condições de trabalho e segurança, as prioridades apontadas foram o combate ao assédio moral (35,9%) e às metas abusivas (31,6%), que, na verdade, estão interligadas. Em seguida aparecem a isonomia de direitos aos licenciados por motivo de saúde (17,7%) e segurança contra assaltos e sequestros (14,8%).

 

Em relação à previdência complementar, 58,1% acham que o tema deve também estar na pauta de prioridades da categoria e 41,9% disseram que não. Dos entrevistados, 58,1% disseram ter um plano de previdência complementar contra 41,9%, que não possuem.



“A opinião dos bancários através das consultas e da participação nas atividades do Sindicato é que vão definir os rumos e estratégias de nossa campanha nacional”, comenta o vice-presidente do Sindicato, José Ferreira.

 




 

Fonte: Seeb-RJ

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