Para taxa de juros, expectativa é de novo aumento de 0,75 ponto em julho.
Previsão dos economistas para IPCA tem 2ª queda seguida, para 5,61%.
Previsão dos economistas para IPCA tem 2ª queda seguida, para 5,61%.
Os economistas do mercado financeiro elevaram na última semana a sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 6,60% para 6,99%, informou o Banco Central nesta segunda-feira (14) por meio do relatório de mercado. O documento é fruto de pesquisa da autoridade monetária com as instituições financeiras.
O aumento na expectativa de expansão econômica deste ano aconteceu após a divulgação do resultado do primeiro trimestre deste ano, quando o Produto Interno Bruto cresceu 9% sobre os três primeiros meses do ano passado, e 2,7% na comparação com o último trimestre de 2009.
Se confirmada, a expansão de 6,99% esperada pelo mercado financeiro para 2010 será a maior desde 1986, quando o país cresceu 7,49%, segundo série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibilizada pelo BC. Para 2011, a previsão de crescimento econômico do mercado financeiro permaneceu estável em 4,5%.
Inflação
O mercado financeiro também baixou na semana passada, pela segunda vez seguida, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) deste ano. A estimativa dos analistas passou de 5,64% para 5,61%. Para 2011, a previsão do mercado permaneceu estável em 4,80%.
O mercado financeiro também baixou na semana passada, pela segunda vez seguida, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) deste ano. A estimativa dos analistas passou de 5,64% para 5,61%. Para 2011, a previsão do mercado permaneceu estável em 4,80%.
No Brasil, vigora o sistema de metas de inflação, pelo qual o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2010 e 2011, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
A expectativa do mercado, portanto, ainda permanece bem acima da meta central de inflação de 4,5% para este ano. O BC, ao definir os juros básicos da economia, calibra a taxa de juros para que a inflação convirja para o centro da meta definida pelo governo.
Juros
Com as pressões inflacionárias, os analistas do mercado financeiro apostam que os juros continuarão avançando no resto deste ano. Na última semana, subiram 0,75 ponto percentual, para 10,25% ao ano. Segundo a previsão do mercado financeiro, os juros deverão subir para 11% ao ano em julho, e chegar ao fim deste ano em 11,75% ao ano. Para o fim de 2011, a previsão subiu de 11,50% para 11,75% ao ano na semana passada.
Com as pressões inflacionárias, os analistas do mercado financeiro apostam que os juros continuarão avançando no resto deste ano. Na última semana, subiram 0,75 ponto percentual, para 10,25% ao ano. Segundo a previsão do mercado financeiro, os juros deverão subir para 11% ao ano em julho, e chegar ao fim deste ano em 11,75% ao ano. Para o fim de 2011, a previsão subiu de 11,50% para 11,75% ao ano na semana passada.
Taxa de câmbio
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2010 permaneceu em R$ 1,80 por dólar. Para o fechamento de 2011, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio subiu de R$ 1,85 para R$ 1,86 por dólar.
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2010 permaneceu em R$ 1,80 por dólar. Para o fechamento de 2011, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio subiu de R$ 1,85 para R$ 1,86 por dólar.
Balança comercial
Já a projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2010 permaneceu estável em US$ 15 bilhões na semana passada.
Já a projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2010 permaneceu estável em US$ 15 bilhões na semana passada.
Para 2011, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial subiu de US$ 5,23 bilhões para US$ 6,23 bilhões de superávit.
No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2010 recuou de US$ 36,5 bilhões para US$ 36 bilhões. Para 2011, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou estável em US$ 40 bilhões.