O Comando Nacional dos Bancários volta à mesa de negociações com a federação dos bancos (Fenaban) na terça e quarta, 16 e 17 de setembro. Na pauta além das pendências de saúde e condições de trabalho, segurança bancária, igualdade de oportunidades têm início os debates sobre emprego e cláusulas econômicas.
Os bancários entram na quinta rodada de negociação, nesta terça-feira, dia 16, com alguns avanços e muito trabalho pela frente. Na última reunião, do dia 9, foi construído o texto que deve servir de base para a criação da cláusula de combate ao assédio moral que fará parte da Convenção Coletiva de Trabalho. Restam divergências entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) sobre a questão do sigilo: as empresas querem manter secreto os nomes de quem pratica assédio moral, mas os bancários não concordam com isso.
O que está acordado é que as denúncias podem ser encaminhadas ao Sindicato ou ao banco que terá prazo de 60 dias para apuração. As respostas também serão levadas à entidade sindical, para que ela possa acompanhar e proteger o trabalhador assediado.
“O combate ao assédio moral é fundamental no dia-a-dia do bancário, por isso tanto tempo foi investido no sentido de avançar na construção dessa cláusula”, explica o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, que integra o Comando que negocia.