Cartões de débito, por sua vez, somavam 221 milhões, segundo o BC.
Enquanto cartões de pagamento crescem, cai uso do cheque no Brasil.
Enquanto cartões de pagamento crescem, cai uso do cheque no Brasil.
O número de cartões de crédito em circulação no país somou 152,29 milhões no fim do ano passado, revelou nesta segunda-feira (5) o Banco Central, por meio de atualização de um adendo estatístico sobre o assunto. Isso representa um crescimento de 11% sobre os cartões ativos no fim de 2008 (137,79 milhões), segundo os números da autoridade monetária.
Os dados da instituição mostram que também continuou crescendo o número de cartões de débito existentes no país. No fim do ano passado, o número de cartões de débito em circulação estava em 221,47 milhões, o que representa uma elevação de 7% sobre os 207,93 milhões de cartões de débito ativos no fechamento de 2008.
A população brasileira estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está em 193,1 milhões de brasileiros. Apesar do alto número de cartões de débito e crédito existentes no Brasil, o BC informou que foi registrada, em 2009, desaceleração no crescimento da quantidade de cartões de pagamento em circulação.
"A média da quantidade de transações por cartão não se alterou no período. Prosseguiu pouco inferior àquela observada nas economias mais desenvolvidas no caso de cartões de crédito e significativamente abaixo da utilização de cartões de débito nas economias desenvolvidas, mostrando que ainda há espaço para aumento no uso desse instrumento de pagamento", avaliou a autoridade monetária.
Ao mesmo tempo, segundo o Banco Central, caiu a utilização de cheques no país. Em 2009, os números do BC informam que a tendência de redução do uso dos cheques continuou, principalmente daqueles de menor valor, que têm sido substituídos pelos cartões de pagamento.
"Em 2009, em comparação com 2008, a quantidade de cheques emitidos apresentou redução de 8,2%. Com a queda, a participação desse instrumento na quantidade total dos pagamentos de varejo sem o uso do dinheiro foi reduzida para 9,8%, ante 13,9% em 2008", informou a autoridade monetária.