A saudação inicial da solenidade foi feita pelo presidente da Comissão Eleitoral do pleito que elegeu a nova direção dos bancários do Pará e Amapá, Rafael Mesquita. Ele falou da felicidade de coordenar os trabalhos dessa eleição com transparência, lisura e democracia e destacou a massiva participação dos associados do Sindicato para escolha da nova gestão.
Depois, várias organizações classistas e personalidades políticas que se fizeram presentes na solenidade desejaram votos de bom trabalho à nova gestão e declararam apoio ao Sindicato nas inúmeras lutas que estão por vir, como foi o caso da CUT Pará, Fetec Centro Norte, Sindicato dos Urbanitários, Sindicato dos Rodoviários, e a Contraf-CUT. Outras enviaram suas mensagens de apoio por e-mail, como o Sindicato e a Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul e a CUT Nacional através da sua Secretária Nacio nal da Mulher Trabalhadora, Rosane Silva.
Neemias Rodrigues, vice-presidente da Contraf-CUT, destacou a presença de uma mulher com grande capacidade de articulação política para honrar a história de 76 anos de luta do Sindicato e lembrou que "o primeiro grande desafio da nova gestão será trabalhar pela unidade da categoria para os enfrentamentos que teremos com os banqueiros na Campanha Salarial que se aproxima".
Passada as saudações, foi a vez dos membros da mesa da solenidade se pronunciarem. Alberto Cunha (Betinho) agradeceu o empenho de todos os membros da diretoria do Sindicato que junto com ele construíram a gestão Novo Tempo, falou das dificuldades para conduzir o Sindicato, mas ressaltou as inúmeras conquistas em que ele pôde dar sua contribuição, como: as três últimas Campanhas Nacionais com ganho real para a categoria, a aprovação de um novo PCS no Banpará e a eleição de um bancário para o Conselho de Administração do Banco do Estado.
Ao final, ele comentou que "estamos aqui encerrando e ao mesmo tempo iniciando um novo ciclo no nosso Sindicato, e tenho certeza que ele está em boas mãos, pois sei da com petência e da capacidade da companheira Rosalina para assumir esse desafio".
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT destacou a presença de Rosalina como a segunda mulher presidente do Sindicato nesses 76 anos de história. "Ninguém nasce dirigente sindical, se torna dirigente sindical. Essa foi uma opção que eu fiz e me orgulho muito, assim como a companheira Rosalina, e tenho plena confiança de que ela, como uma grande mulher trabalhadora, terá sabedoria e sensibilidade para dirigir as lutas da nossa categoria aqui no Pará e no Amapá".
Emocionada, Rosalina Amorim, a nova presidenta do Sindicato, agradeceu o apoio expressado por todos e todas durante a solenidade, em especial aos companheiros e companheiras da gestão Novo Tempo. Ela ressaltou a juventude e competência dos membros da nova diretoria para fazer avançar as conquistas da categoria e destacou a importância das mulheres na ocupação dos espaços de poder.
"Ainda há muito preconceito, muita discriminação com relação às mulheres quando se trata de assumir cargos de direção. No ramo bancário isso também ocorre, apesar de que nós mulheres já representamos quase metade da categoria. Mas através da nossa luta estamos provando que temos sim competência e capacidade para dirigir as lutas sindicais, prova disso é que hoje temos mais uma mulher no comando do nosso Sindicato".
Após os pronunciamentos todos puderam curtir um coquetel com o show de uma melhores e mais famosas bandas do Pará, Banda Sayonara.
Bancários e bancárias marcam grande presença
Bancários de bancos públicos e privados presentes em grande número na solenidade declararam seu apoio e confiança na nova diretoria do Sindicato. Sandro Lins, do Itaú Unibanco acredita que a nova gestão fará um trabalho tão bom quanto a gestão Novo Tempo. "Eu acredito que essa nova diretoria também fará um trabalho excelente, como a que encerrando, e trará muitas conquistas para a nossa categoria".
A mesma opinião foi compartilhada por Aliete Cunha, do Banco do Brasil, que ressaltou a presença de uma mulher na presidência da entidade. "É muito bom ver uma mulher a frente do Sindicato, é mais uma barreira quebrada. Acredito que teremos uma diretoria com muita sensibilidade para as questões das mulheres e isso será muito importante para nós".
Já Arnoldo Duarte, do Banco da Amazônia, acredita que a categoria fez a melhor opção elegendo esta nova gestão. "Com certeza votar nessa gestão foi a melhor opção. Espero que o Sindicato traga melhorias para nós do Banco do Amazônia, como na questão da nossa carga horária e para conquistarmos mais respeito nas negociações com a diretoria do Banco, e acredito que iremos conseguir".