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Setor bancário é marcado por fusões e compras

Na última década o Brasil acompanhou uma série de aquisições e fusões de bancos dentro de seu mercado. Nos últimos anos, os mais chamativos foram a incorporação da Nossa Caixa ao Banco do Brasil, o que contribuiu para que ele se tornasse o maior do País, e a fusão do Unibanco e do Itaú, formando uma das maiores empresas do setor financeiro da América Latina.

O País acompanhou grandes movimentações das empresas no final dos anos 90, quando o HSBC entrou no mercado com a compra do Bamerindus, o Excel se firmou com a compra do Econômico e depois se juntou ao BBVA e o Bradesco adquiriu o BCN, começando uma série de compras que se estendeu até 2002, quando comprou o Banco Mercantil de São Paulo, a quinta incorporação em seis anos.

Nos últimos anos, as aquisições foram cruciais para definir o posicionamento das instituições no ranking de maiores empresas financeiras da América Latina, liderada por brasileiros. O Bradesco, que era o maior banco privado, foi ultrapassado pelo Itaú Unibanco. Este, que foi criado em 2008, também ultrapassou o Banco do Brasil (BB), que retomou a ponta meses depois, comprando a Nossa Caixa e o Banco Votorantim.

Confira as fusões e compras mais importantes dos últimos anos:

Bradesco – Banco Ibi
Em 2009, o Bradesco anunciou a compra do Ibi, braço financeiro das lojas C&A, por cerca de R$ 1,4 bilhão de reais em ações. Com a operação, o banco dobrou sua base de clientes de cartões de crédito. A operação ocorreu depois que o Bradesco caiu da primeira posição entre os bancos privados do País, após o Itaú ter assumido o controle do Unibanco.

Banco do Brasil – Nossa Caixa
O Banco do Brasil anunciou em 2008 o entendimento com o Estado de São Paulo para a aquisição do controle acionário da Nossa Caixa. O valor da operação foi de R$ 5,386 bilhões. Na época, o banco havia sido passado pelo Itaú Unibanco no mercado nacional e estava tentando voltar ao topo do mercado.

Itaú – Unibanco
Os bancos Itaú e Unibanco anunciaram, em 2008, a fusão de suas operações, em meio à crise financeira global. O total de ativos combinado foi de cerca de R$ 575 bilhões, tornando-se o maior do hemisfério sul e um dos 20 maiores do mundo. No ato da fusão, os controladores da Itaúsa e Unibanco constituíram uma holding em modelo de governança compartilhada, com a presidência do Conselho de Administração a cargo de Pedro Moreira Salles, enquanto Roberto Egydio Setubal ficou como presidente Executivo

ABN Amro – Real
O consórcio de bancos integrado pelo espanhol Santander, o britânico Royal Bank of Scotland e o belga-francês Fortis compraram, em 2007, 86% das ações do banco holandês ABN Amro, que no Brasil controlava o Banco Real. Com a compra, o banco espanhol se fixou entre as maiores instituições financeiras do mercado nacional.

Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201011041411_RED_79370444

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