Banco da Amazônia

Sindicato e AEBA realizam ato contra a reestruturação













Com a frente da Matriz lotada de empregados mobilizados, AEBA e Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá realizaram agora de manhã um grande ato em repúdio aos impactos causados pelo Novo Modelo de Negócios imposto pelo Banco da Amazônia aos empregados. Além da Matriz, o ato aconteceu também na Metro-Pedreira, as duas agências da Região Metropolitana de Belém (PA) mais afetadas pela reestruturação.

Agência Metro-Pedreira

As entidades distribuíram uma nota pública, criticando veementemente as medidas da empresa por ferirem os direitos dos empregados, além de trazer, no entendimento das entidades, desvio da atuação do Banco como um agente de desenvolvimento regional para privilegiar a dinâmica do mercado, prática comum em bancos privados. (VEJA AQUI A NOTA PÚBLICA DISTRIBUÍDA).

  

Muitos empregados participaram do ato e se solidarizaram com os colegas que estão sendo afetados pelas medidas da reestruturação. A manifestação de hoje foi uma decisão da assembléia extraordinária específica dos bancários do Banco da Amazônia realizada nesta segunda-feira, dia 30, na sede do Sindicato, para tratar da questão.

 

A forma arbitrária e unilateral como o processo foi implantado afetou a dignidade humana de muitos trabalhadores, que construíram sua vida dentro do Banco da Amazônia. É que com a reestruturação, o Banco cortou gratificações, considera que há excedentes de empregados em algumas agências, além de prever transferências de trabalhadores para outros estados, alguns inclusive com a sua vida e a de seus filhos estruturada em determinada cidade, ferindo assim, vários direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores.

 

Para Sergio Trindade, presidente da AEBA e vice-presidente da Fetec-CN, é preciso reagir contra essas atitudes e para isso é fundamental a mobilização de todos os trabalhadores, para que se mantenham unidos em mais esta luta. “As entidades estarão vigilantes e não permitirão em hipótese alguma que direitos fundamentais sejam desrespeitados. É inadmissível que empregados com anos e anos dando a vida por esta empresa, hoje, alguns deles prestes a se aposentar, agora tenham suas gratificações cortadas ou estejam na eminência de ser transferidos, mesmo isso sendo um direito já conquistado por nós”, enfatizou.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, Alberto Cunha, disse que as medidas adotadas pela empresa são arbitrárias, unilaterais e foram impostas sem qualquer debate com entidades nem com os trabalhadores. “Não se pode permitir que haja apenas uma reestruturação superficial que tem como propósito apenas o objetivo comercial da empresa sem levar em consideração a dignidade dos empregados. É preciso investimento em tecnologia e estrutura, para que realmente se tenha uma mudança significativa na empresa”, destacou.

 

As entidades lembram que hoje, será realizado um plantão jurídico especial com a advogada do Sindicato do Pará, Dra Mary Cohen, para atender os empregados do Banco da Amazônia que estão se sentindo prejudicados pelo processo de reestruturação. O atendimento será feito das 16h às 20h, na sede do Sindicato do Pará.

 

Além disso, já está disponível no site da AEBA, o download do requerimento para os empregados que perderam a comissão recebida há mais de 10 (dez) anos e que não pode ser retirada, tendo em vista o principio da estabilidade financeira. O empregado deve preencher um requerimento com seus dados, assinar e protocolá-la na sua agência. (BAIXE AQUI O REQUERIMENTO).


AUDIÊNCIA – hoje pela manhã, após o ato, Sindicato do Pará e AEBA protocolaram solicitação de audiência com o presidente do Banco, Abidias Júnior, para tratar de assuntos pertinentes aos empregados, especificamente, quanto aos impactos da implantação do Novo Modelo de Negócios da empresa. As entidades sugerem que a audiência se dê ainda neste semana.

 







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