Banco da Amazônia

Sindicatos fazem na terça Dia Nacional de Luta pela Igualdade de Oportunidades







O Dia Nacional de Luta pela Igualdade de Oportunidade no trabalho bancário acontece nesta terça, 14 de julho, com atividades nos sindicatos da categoria em todo país. Serão feitas ações, debates com a sociedade e a distribuição de material contra todo tipo de discriminação dentro dos bancos.

 

Em São Paulo, o ato será na Av. Paulista, às 12h, com a distribuição do Jornal da Contraf. Também recebe destaque a distribuição da Folha Bancária, aonde há a concentração de bancos, junto com equipamento de som. Os bancários de BH farão ato na Praça Sete, às 10h, com performance teatral e a distribuição do Jornal da Contraf.

 

No Rio, o ato será na Av. Rio Branco, em frente ao banco Itaú. Foi nesta agência que um rapaz negro foi assassinado. Também haverá apresentação teatral, distribuição do Jornal da Contraf e o convite as demais entidades parceiras a participarem da manifestação.

 

Já no Ceará, o Jornal da Contraf será distribuído junto com o Jornal A Tribuna. Em Curitiba, a proposta é de um "arrastão" pelas agências do anel central, com a distribuição do Jornal da Contraf.

 

Os bancários de Brasília se reunirão no setor bancário, às 7h30, seguindo até as saídas do metrô, finalizando com a entrega de documento no escritório da Fenaban.

 

Discriminação nos bancos

 

A pesquisa que contou com a participação Contraf-CUT revela que as mulheres ganham 78% dos salários dos homens e encontram mais obstáculos para a ascensão profissional. Apenas 19,5% dos trabalhadores do sistema financeiros são negros ou pardos, que ganham, em média, 84,1% do salário dos brancos. A discriminação é ainda maior em relação às mulheres negras: somente 8% delas conseguem emprego nos bancos. Já os deficientes não conseguem preencher nem os 5% da cota exigida em lei.

 

"A Igualdade de Oportunidades é uma questão de direitos humanos e democracia. É um momento histórico, não só para a categoria, mas para toda a sociedade", afirma Deise Recoaro, secretária de políticas sociais da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

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