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Volume de cheques sem fundo volta a subir após 5 quedas, aponta Serasa

O volume de cheques devolvidos voltou a crescer no Brasil após cinco quedas mensais consecutivas, segundo divulgação de indicador da Serasa Experian. Em novembro, houve 1,68% de devolução de cheques, ante 1,56% em outubro.

Apesar da alta perante o mês anterior, novembro apresentou o menor número de devoluções de cheques desde 2005, considerando-se o penúltimo mês do ano.

Já no acumulado dos onze meses de 2010, a inadimplência com cheques alcança 1,77%, índice inferior aos 2,17% verificados em igual período de 2009.

Segundo a Serasa Experian, a ruptura na sequência de quedas da inadimplência com cheques mostra que o consumidor recorreu a esse instrumento, à vista e a prazo (pré-datado), para as compras no Dia das Crianças. A empresa analisa que "o maior endividamento leva o consumidor a alternar formas de pagamento, evitando extrapolar os limites de crédito, quando definidos".

Ainda que o aumento mensal, de novembro ante outubro, na inadimplência com cheques não tenha sido tão expressivo, aponta que o consumidor não utilizou a primeira parcela do 13º salário para regularizar essa pendência. De qualquer maneira, o fechamento deste indicador em 2010 deve retornar aos patamares de 2005, o que reafirma que o cheque, como meio de pagamento, teve sua qualidade melhorada no período.

De acordo com a análise do indicador da Serasa, a decisão do consumidor sobre o destino da segunda parcela do 13º salário — se irá para pagar dívidas ou ampliar seu endividamento –, vai determinar a perspectiva para o primeiro trimestre de 2011, período em que o orçamento familiar é pressionado pelos pagamentos de tributos e despesas escolares.

REGIÕES

De janeiro a novembro, o Amapá foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (10,92%). São Paulo, por sua vez, foi o estado de menor percentual (1,33%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques nos onze primeiros meses do ano, com 4,01%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,44%.

Fonte: Folha.com

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