Ontem, em assembléia lotada, e apesar da orientação da direção do Sindicato e da Contraf/Cut para aceitação das propostas rebaixadas e saída da greve, os bancários e bancárias do Banco da Amazônia e da Caixa decidiram dar continuidade à greve e lutar mais por melhores salários, condições de trabalho e de vida! É justo e correto. A greve está forte e as direções de bancos públicos podem e devem negociar à altura do movimento. PCS é pauta principal e, até agora, não há avanços.
Detalhe: o acordo conquistado com a força da greve no Banpará, e aprovado em assembléia por ampla maioria, está sendo considerado modelo para os bancos estaduais e regionais.
ESTRANHAS OCORRÊNCIAS
Ontem, mais um episódio de ataque à democracia foi praticado contra a AFBEPA. Na assembléia do Banco da Amazônia, no Sindicato, a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado foi convidada a falar pelos bancários e bancárias na plenária. Sílvio Kanner, presidente da AEBA, que não foi convidado a compor a mesa coordenadora da assembléia, pediu à presidente do Sindicato a inscrição de Kátia Furtado. Foi negada. A plenária lotada, então, começou a gritar exigindo o direito de manifestação de Kátia Furtado. Após um conflito desnecessário, e por força da vontade da categoria, Kátia Furtado pôde falar e manifestar solidariedade aos bancários e bancárias de outros bancos.
A assembléia ocorreu em clima de tumultuo, houve vaias a uma diretora do Sindicato e, finalmente, um diretor do Sindicato pegou o microfone e saiu correndo, para impedir a votação da participação da AEBA na mesa de negociação do Banco da Amazônia.
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