Durante essa campanha salarial a AEBA vem defendendo a pauta especifica por compreender que o reajuste rebaixado da FENABAN/CONTRAF-CUT não resolve os problemas mais urgentes da categoria. No BASA o principal problema está localizado na pauta especifica. Problemas como: a defasagem do PCS, o Piso Salarial rebaixado, e o congelamento por 4 anos do reembolso do Plano de Saúde, são os problemas mais urgentes, muito embora existam outros, de extrema importância, como que o BASA respeite o Piso Salarial dos Profissionais, Fim das Terceirizações do Jurídico e valorização dos trabalhadores da Tecnologia de Informação e a Isonomia do Quadro de Apoio para cargos comissionados.
Durante 18 dias de greve a direção do Banco não apresentou nenhuma proposta. Nas duas reuniões que aconteceram a comissão de negociação do Banco não apresentou nenhuma proposta. Na segunda-feira, após a reunião da FENABAN, o Banco apresentou a proposta indecorosa de dar o reajuste de 9% e aumentar o piso somente do TB1, sem reflexo nas outras faixas salariais, o que é uma afronta aos trabalhadores do BASA. Além de não apresentar nenhuma outra clausula especifica. Tal proposta apresentada pelo Banco foi, corretamente, recusada pelos trabalhadores em Assembléia.
Como o Banco não apresentou nenhuma proposta, tornou-se necessário recorrer diretamente à Brasília, até porque este era um dos argumentos do Banco para não apresentar proposta. O Banco alegava que somente poderia conceder alguma coisa com autorização do Departamento de Controle e Governança das Estatais (DEST). Agora que o SEEB-PA e a CONTRAF-CUT conseguiram uma reunião com o diretor do DEST é preciso arrancar UM COMPROMISSO DO DEST E DO GOVERNO FEDERAL EM ATENDER A PAUTA ESPECÍFICA DOS TRABALHADORES DO BANCO DA AMAZÔNIA. Se essa reunião do DEST não trouxer nenhuma proposta prática, significará que foi uma reunião governista para conversar sobre o BASA e mais nada. Agora a Associação estará atenta e cobrará o resultado: QUE SEJA ATENDIDA A PAUTA ESPECÍFICA DOS TRABALHADORES DO BASA.
A CONTRAF-CUT desmontou a greve dos bancários nacionalmente, se vier uma proposta rebaixada do DEST, não significa que essa seja “a melhor proposta” ou a “única possível” significa que é preciso manter a greve, pressionar o governo e a direção do Banco para alcançarmos uma vitória na pauta especifica. Não podemos esquecer que pela Presidente Dilma o ponto dos grevistas seria cortado, e o reajuste seria somente a inflação. Dilma e o PT não defendem os interesses dos trabalhadores, mas dos Bancos e Empresários.