A real prova da insatisfação dos empregados do Banco da Amazônia foi dada hoje, o movimento grevista deixou livres as portas da matriz para a entrada dos trabalhadores, um grande número de empregados permanece do lado de fora com nariz de palhaço e apitos protestando.
“O interdito proibitório não impede que a Greve continue, ele não amedrontou os trabalhadores, a estratégia do Banco em tentar enfraquecer a greve não teve sucesso, pois a categoria acredita que os canais de negociação não se esgotaram e por isso continuamos no movimento onde a greve agora é de livre vontade, pois as portas estão abertas e não vamos cair na “chantagem” judicial. A diretoria pode acabar com o Banco, mas não com a nossa dignidade.” Enfatizou Silvio Kanner, presidente da AEBA.
Reunião com o DEST
AEBA, AFBNB, SEEB-MA e CONTEC (representando sindicatos AM e TO), estarão presentes para somar forças durante a reunirão com o diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), Murilo Barella, onde irão expor as condições de “sub-bancários”, a qual os trabalhadores do Banco da Amazônia e do BNB são sujeitados pelo Governo Federal e a viabilização dos direitos previstos na pauta específica de nossa Campanha Salarial, ou seja, abrir negociação de verdade, conseguir que o Governo se comprometa em cumprir e avançar na pauta específica dos trabalhadores do Banco.
Ambas as associações, AEBA e AFBNB, foram excluídas unilateralmente dos processos de negociação. No entanto, a premissa de representar e defender os interesses de seus associados é inerente a qualquer entidade de trabalhadores e não se restringe de maneira nenhuma ao período de campanha salarial.