Mais uma vez os empregados do Banco da Amazônia protagonizam a greve mais longa do país. O fato de ser o último Banco a sair da greve traduz a revolta e insatisfação da categoria que está cansada da indiferença da diretoria com relação às necessidades dos seus empregados.
Com essa percepção dos trabalhadores de que a direção do Banco não se importa com seus empregados. O método da diretoria do Banco é o assédio moral, a perseguição, as inverdades veiculadas pelo Outlook, e outras posturas de desrespeito completo com seus empregados como, terceirização do jurídico, a relação com a COBRA TECNOLOGIA, e claro, as duas propostas apresentadas pelo banco nessa campanha salarial. São alguns motivos pelos quais os trabalhadores permanecem em greve, e acompanham atentamente o que ocorrerá no TST.
A diretora da AEBA, Andrea Amaral, destacou hoje durante a manifestação em frente à Matriz, que os trabalhadores estão insatisfeitos pelas suas condições de trabalho e remuneração, e também, pela incompetência da diretoria do BASA. Outro destaque da fala da diretora da AEBA, é que recentemente caiu mais um diretor do BASA, Jorge Ivan, diretor de Gestão de Recursos. E destacou que “a AEBA só lamenta uma coisa pela saída do diretor Jorge Ivan: que ele se vá sozinho, pois ainda faltam sair os outros”. E reforçou: “no que depender da ajuda e apoio da AEBA os trabalhadores vão conseguir derrubar essa direção incompetente que está levando o Banco para uma situação muito difícil”.
Por isso, reforçamos que é necessário lutar para conquistar nossas pautas específicas, e que mesmo com o fim da campanha salarial, a luta pelo “Fora Abidias” não acaba. A AEBA tem responsabilidade com a luta dos trabalhadores, e por isso acredita que o “Fora Abidias” não pode ser feito somente em campanha salarial, e às vésperas da eleição do Sindicato de Bancários, como foi ano passado. Mas é uma campanha permanente de luta política dos trabalhadores do Banco. Depositamos toda a confiança na vontade que os bancários do BASA têm na mudança, e estaremos juntos com as demais entidades que queiram levar a luta até o fim.
A greve chega ao dissídio
Na tarde de hoje haverá a primeira audiência de conciliação, a decisão será do Tribunal Superior do Trabalho, já que o Banco se absteve completamente da negociação direta com seu empregado, durante todo o processo apresentou apenas duas propostas insignificantes, o que aumentou a indignação da categoria que segue firme nesse 31° dia de greve.