Acabou sem acordo a audiência de conciliação com o Banco da Amazônia S.A., realizada nesta quinta-feira (27/10), no Tribunal Superior do Trabalho, em face do Dissídio de greve no 7433-50.00.0000.
Depois de repetir a última contraproposta já reprovada pelas assembléias dos empregados, a Direção do banco recusou as propostas da Ministra Instrutora Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Vice-Presidente do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, sendo a primeira:
a) reajuste salarial de 9%;
b) piso salarial de R$ 1.520,00;
c) reajuste do valor do reembolso do plano de saúde no importe de 9%;
d) compensação dos dias de greve à razão de uma hora compensada para cada duas horas de paralisação; e,
e) imediato retorno ao trabalho, e a segunda, alterando parcialmente a proposta para implementação, pelo banco, no prazo de seis meses, contados desta data, de modelo de plano de saúde complementar, condicionada à aceitação dos trabalhadores, que mantenha padrão de qualidade e acarrete efetiva redução da contribuição dos empregados no custeio do benefício, que não tem natureza salarial.
O banco renovou o requerimento de deferimento da medida liminar para suspensão da greve, o que foi rebatido pelo advogado da CONTEC, ficando a Ministra instrutora de decidir sobre o requerimento para publicação amanhã. Instruído o processo, foi sorteado relator o Ministro Fernando Enzo Ono.
Fonte: Diretoria Executiva da CONTEC- http://www.contec.org.br/contec-online/156-outubro-2011/5297-inf111133-reuniao-de-conciliacao-do-basa-termina-sem-acordo-
Veja o que diz o site do TST
Banco da Amazônia e comando de greve não chegam a acordo no TST
O Banco da Amazônia S.A. (BASA) e os representantes dos empregados em greve não conseguiram chegar a acordo hoje (27) em audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho. Embora a greve nacional dos bancários tenha terminado após um acordo a Fenaban, os empregado do banco continuaram com a paralisação. As partes chegaram a um acordo no TST sobre o reajuste de 9% e piso salarial de R$ 1.523, mas o impasse continuou quanto ao valor da participação da instituição no plano de saúde.
O BASA não aceitou a proposta da vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, que presidiu a audiência, de que fosse garantida a implementação de um modelo de plano de saúde que, em seis meses, reduzisse efetivamente o valor pago pelos trabalhadores. Sem um acordo, a ministra sorteou o nome do ministro Fernando Eizo Ono como relator do dissídio coletivo suscitado pelo banco.
(Augusto Fontenele/CF)
Processo: DC 7433-20.2011.5.00.0000
Fonte: http://ext02.tst.gov.br/pls/no01/NO_NOTICIASNOVO.Exibe_Noticia?p_cod_area_noticia=ASCS&p_cod_noticia=13085