O Banco da Amazônia sabe exatamente quais as principais reivindicações da categoria e a razão de ser de cada uma delas, as entidades representativas dos trabalhadores há anos tentam negociar as cláusulas específicas, enquanto a instituição marca o passo ludibriando seus empregados e hoje, no 42° dia de greve o BASA se mantém da mesma forma como tem se comportado nos últimos anos, intransigente, insensível e indiferente à luta e ao clamor dos trabalhadores que cansados de enfrentar essa dura realidade protagonizam essa greve histórica que traduz toda a revolta da categoria que vivencia tanta desigualdade e descaso.
A Senadora da República, Marinor Brito, como também outras líderanças do movimento sindical estiveram na manhã de hoje na reunião pública promovida pela AEBA prestando apoio ao forte movimento grevista dos empregados do Banco da Amazônia. A senadora falou à categoria sobre seu apoio à AEBA ao interceder junto ao governo federal para a realização de uma audiência pública que tenha como pauta o futuro da instituição Banco da Amazônia, de seus empregados e sua importância para a Amazônia. A senadora também tem articulado alternativas de diálogo para viabilizar um resultado favorável no julgamento do dissídio coletivo. “Não podemos desistir da luta, a resistência da categoria mostrará à justiça a ânsia por mudanças emergenciais para os empregados e para o Banco da Amazônia, pois os resultados positivos oriundos desse julgamento refletirão diretamente ao Banco, seus empregados e ao povo da região amazônica”.
AEBA realizará movimento para pedir substituição da diretoria do BASA
Na quinta-feira (24), a Associação realizará movimento pedindo a substituição de toda a diretoria do Banco. A senadora, Marinor Brito externou total apoio ao evento e durante seu pronunciamento no senado mencionará a ação da AEBA.
Comando Estadual de GREVE oferecem solidariedade à greve dos empregados do BASA
Andréa Solimões do Comando de Greve da Educação, reiterou a importância em se manter firme na greve e falou da sua revolta com a falta de investimentos no trabalhador “Existe um descomprometimento absurdo com o trabalhador, a luta dos empregados do Banco da Amazônia é legítima e tem total razão de ser, os bancários não podem se conformar com as injustiças sofridas e as migalhas que até agora foram apresentadas por essa instituição como se fossem propostas, é vergonhoso esse tratamento dispensado aos trabalhadores que fazem esta instituição. A greve é do trabalhador que insatisfeito, cansado das péssimas condições de trabalho e remuneração adere ao movimento para exigir sua valorização e no caso dos bancários do Banco da Amazônia a diretoria não quer dividir os lucros e quer que seus empregados arquem com o prejuízo que é resultado da má gestão da diretoria. Estou solidária ao movimento e estaremos até o final da greve“.
Marlon George, diretor da AEBA, Senadora Marinor Brito e o presidente da AEBA, Silvio Kanner.