O Banco da Amazônia, em documento protocolado no dia 08/11, apresentou pedido para juntar documentos ao processo de dissídio, que a própria instituição ajuizou. Na referida peça, o Banco tenta derrubar a argumentação defendida pela AEBA, CONTEC e SEEM/MA de solicitar à Ministra o reajuste do piso para todos os níveis e cargos, enquanto o Banco propunha um reajuste no piso apenas para o nível inicial.
Fomos para a audiência de conciliação com esse objetivo, e fizemos bem nosso papel, tanto assim, que o Banco foi obrigado a contestar essa tese em sua réplica e a explicar melhor sua proposta ao Tribunal.
O que nos causou indignação foi o argumento utilizado pelo Banco para contestar tal tese, a de que está preocupado com as distorções no Plano de Cargos e Salários. Todos sabem que isso não é verdadeiro, essa não é a preocupação do Banco se fosse já teria debatido seriamente com as entidades alternativas para corrigir distorções em nosso PCS. Da mesma forma, a aplicação de uma VCP (Verba de Complementação Pessoal) que somente não corrige distorções no PCS, mas para, além disso, cria mais uma grave distorção ao não respeitar a relação entre os interstícios no salário do Cargo, uma vez pago em dinheiro, a VCP terá caráter salarial e uma vez aplicada ao salário do cargo, será chamada de piso, como o próprio Banco vem denominando tal verba, abrindo então uma enorme distorção entre os níveis do PCS.