Banco da Amazônia

Tocantins decide pela permanência na GREVE

Ontem, 05/12, em uma assembléia histórica no sindicado dos bancários do Estado do Tocantins, os bancários do Banco da Amazônia decidiram pela permanência na greve até a data do dissídio, que será dia 12/12.

Durante a assembleia, através de discursos dos colegas, ficou claro que apesar de não haver possibilidade de novas propostas do banco e a greve não influenciar diretamente na decisão do dissídio, e após o marco histórico de setenta dias, não nos esquecemos dos motivos que nos levaram a entrar em greve.

Somos todos cidadãos com responsabilidades sobre nossos atos, e sabemos que no dissídio será julgado apenas as cláusulas financeiras, porém, neste movimento grevista iniciamos ações que convergem para mudança estrutural nos rumos desta instituição, que pertence ao povo da Amazônia e, a qual por opção, decidimos trabalhar, hoje somos parte integrante do Banco e queremos uma empresa solida com longevidade para programarmos o futuro.

No Tocantins, os colegas que estão nas agências do interior comungam do mesmo sentimento coletivo de necessidade de mudança estrutural, só assim, conseguiremos discutir de forma democrática PCS, PLANO DE SAUDE etc., e apesar de não estarem presente na assembléia, acompanham e opinam nas decisões, heroicamente estes colegas vêm mantendo a greve mesmo com todas as pressões internas e o cansaço de desânimo gerado por esta demora.

Concluímos que esta assembléia, não tinha o direito de fazer o mesmo que foi feito em outros Estados, ou seja, acabar com uma greve legal, necessária e de vontade da maioria, mesmo que esta não pudesse estar presente em todas as assembléias.

Temos a certeza que esta greve irá gerar frutos a serem colhidos, não apenas neste acordo coletivo, mas em toda nossa vida funcional, ao fim do túnel se acende uma luz, apesar de não podermos distinguir qual a cor, sabemos que na escuridão teremos reflexos positivos.

Seguimos conclamando os colegas de todas as agências a continuar firmes, o julgamento está marcado para o dia 12 de dezembro, segunda-feira próxima, e nossa luta só irá terminar quando tivermos uma resposta do Sr. Relator Fernando Eizo Ono.

Para o dia do julgamento, conclamamos desde já, uma mobilização que deverá parar 100 % das agências, para o acompanhamento do episódio final deste destrato da direção geral do banco.


Nossa luta é justa e honesta, o Tocantins está firme rumo à vitória, mas esta é uma luta de todos e para todos, por isso a participação de cada um é importante.

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