Banco da Amazônia

NÃO HOUVE APENAS VIOLAÇÃO, MAS TAMBÉM FALTA DE ÉTICA.

Nenhum dos itens divulgados pela Diretoria do CASF em seu comunicado do dia 16 de janeiro é suficiente para afastar o fato de que a AEBA teve sua correspondência violada e publicada sem nosso conhecimento.

Confira o teor da documentação e a constatação do equívoco da ANS clicando aqui!

A violação fica patente principalmente quando alguém torna pública correspondência de outro. O documento foi enviado a AEBA na pessoa de seu presidente e não à CASF, a própria ANS admitiu que se equivocou. Ao abrir e verificar o destinatário de uma correspondência que não estava endereçada a si uma pessoa ética e séria deveria guardá-la e remetê-la para seu verdadeiro destinatário.

Sabemos que a CASF é interessada no processo, mas a ANS deve informá-la através de documentação específica, inclusive afirmando tal finalidade. Além disso, não há processo administrativo aberto, a AEBA realizou tão somente uma consulta à ANS, e se essa agência deveria informar a CASF da consulta e do conteúdo da resposta por que até hoje não o fez? Através de correspondência específica.

Todos os documentos enviados e recebidos pela diretoria e demais arquivos da AEBA são públicos, estão abertos a qualquer associado e a qualquer momento. O associado que contribui com qualquer associação ou instituição de classe merece ser tratado com atenção, transparência e respeito. Não nos incomoda o fato da DIREX da CASF divulgar algo que deve ser conhecimento de todos os associados da AEBA; o que incomoda no episódio é o uso que fez para coagir os associados da CASF a pagar a quota-extra, além da tentativa de difamação pública da diretoria da AEBA e de seu presidente, numa clara atitude de intimidação e assédio moral. Essa forma de agir tem origem no mesmo DNA autoritário da campanha pela implementação dos Planos “Salgados” da CAPAF, por sinal malogrado. Como também o foi a tentativa de se aprovar um novo estatuto da CASF, sem debate com seu principal agente, que é o associado, convocado apenas para votar SIM ou NÃO sem direito a questionamentos. Evidente que o resultado não poderia ser outro. A fase do autoritarismo nas entidades dos empregados do Banco já passou.

Não temos nada pessoal contra qualquer dirigente da CASF, a AEBA está apenas fazendo seu trabalho de acompanhar, fiscalizar e lutar pelos interesses dos seus associados. Mas sabemos que esse trabalho incomoda muitos, principalmente aqueles que estão há muitos anos nas entidades satélites do Banco se beneficiando de suas benesses e as empurrando para o abismo, com prática de gestão temerária.

Em vez de violar e publicar correspondência alheia, para uso político, a diretoria da CASF deveria sim procurar alternativas de ampliar sua base contributiva, sem recorrer a quota-extra, apresentando, por exemplo, um plano de metas e de redução de custos operacionais e despesas administrativas, melhorar a comunicação com o associado, abrir os arquivos para as entidades, os conselheiros e os associados, pois até os membros do CONDEL são tolhidos do acesso a informações relevantes. A CASF deveria sim promover um debate público e democrático sobre os rumos da CASF, abrir uma discussão sobre os rumos. A diretoria da AEBA elaborou e apresentou diretrizes para sanear os planos, mas a atual DIREX da CASF não apresentou interesse e debater o assunto.

Podemos iniciar extinguindo a co-participação e captando mais de 500 novos membros, além disso, enxugar a máquina administrativa, reduzir gerências, assessorias especiais, propor formalmente ao Banco a revisão do convênio Banco da Amazônia X CORAMAZON e potencializar a área de credenciamentos de médicos e hospitais. A quota-extra representa a fórmula sempre utilizada para resolver os problemas no Banco: jogar a conta para os empregados. Além de impor a quota – extra, a diretoria da CASF ainda ameaça seus associados com punições como o não atendimento na rede de credenciados. Não sabe a Diretoria da CASF que nos últimos anos temos suportado sozinhos, sem auxílio do Banco, os reajustes sempre superiores a 15%. Que os associados da CASF que ainda persistem, acreditam que é possível torná-la forte e promissora. Que atualmente gastamos entre 30% e 60% de nossa renda com saúde para CASF e que enquanto a Diretoria do Banco tenta lavar as mãos, nós lutamos para manter a CASF. Esperamos que o compromisso da diretoria da CASF seja de fato com seus associados. Precisamos de novos projetos, novas visões da questão, novas perspectivas, precisamos de democracia, transparência e respeito para encontrarmos o caminho.

Vamos continuar lutando pelo fim da quota – extra essa questão ainda está na justiça até a palavra final. Esse é o trabalho da AEBA. Lutar em defesa dos seus associados.

A orientação da AEBA continua sendo a mesma: O NÂO PAGAMENTO DA QUOTA-EXTRA até que a ação judicial sentenciada!

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