A AEBA realizou no sábado (04/02), seu Planejamento Anual Estratégico que contou com a presença da diretoria plena, empregados e colaboradores da Associação, além da presença de representantes de entidades representativas da categoria.
O Planejamento Anual Estratégico é uma oportunidade para a Associação organizar e definir seus objetivos e estratégias anuais, para que possamos atingir os resultados almejados definindo um projeto consistente e, até mesmo, contornar possíveis situações que comprometeriam o sucesso dos anseios para o 2° ano da gestão “AEBA livre, é hora da mudança”.
O presidente da AEBA, Silvio Kanner, abriu oficialmente o evento e assinalou que o ano de 2011 teve forte participação da entidade na luta pelos interesses dos trabalhadores, também pelo fortalecimento do Banco da Amazônia enquanto maior instituição de fomento da região, prova disso foram as inúmeras formas de articulação, inclusive parlamentares promovidas pela AEBA nesse sentido.
Como desafio para 2012, Kanner apontou a continuidade da luta pela pauta específica “A valorização do empregado está diretamente ligada ao crescimento e fortalecimento de sua instituição e é com esse pensamento, da valorização do profissional que promoveremos a perpetuação do nosso Banco da Amazônia de maneira saudável e segura”. E pontuou ainda, “em 2011 tivemos vitórias, mas em 2012 ainda há muito a ser conquistado”, finaliza.
Mesas Temáticas de Discussão
O diretor de Administração, Patrimônio e Finanças da AEBA, Marlon George, presidiu a primeira mesa de trabalho sobre conjuntura que teve como convidado o professor da UFPA Gilberto Marques.
Pela parte da tarde os trabalhos continuaram com mesas temáticas sobre Campanha Salarial 2012, com a participação de Gilsom Lima, empregado do Banco da Amazônia, que fez uma importante explanação sobre o papel do movimento Sindical; Saúde e CASF sob o comando de Madson Paes (Ex-diretor Financeiro da CASF) e Marlon George (Membro do Conselho Deliberativo da CASF); e Previdência e CAPAF, coordenada por Francisco Sidou (Ex membro do Conselho Fiscal da CAPAF) e Roberto Duarte (Empregado aposentado do Banco da Amazônia e assessor da AEBA).
Ao término das mesas temáticas houve oportunidade para os debates que deram origem às estratégias de atuação para este ano.
Oportunidade para expor anseios e críticas à CONTRAF
O representante da CONTRAF, Miguel Pereira, ouviu as críticas da AEBA em relação ao modo como agiu na campanha salarial 11/12, onde durante uma mesa de negociação com o banco, deixou de se fazer presente justificando a presença da AEBA como impedimento para sua participação, recusando-se a dividir espaço com a Associação durante a negociação com o Banco, o que inviabilizou a realização da mesa e, portanto, a participação da AEBA. Nesse sentido, Silvio Kanner relembrou o triste episódio reiterando a solicitação de apoio para que a AEBA seja inserida nas mesas de negociação deste ano, pondo fim à discriminação que só atrai mais tensão a um processo que por sua natureza já se faz polêmico dada a complexidade atribuída ao período negocial oriundo da intransigência do Banco no atendimento às reivindicações de seus empregados.
A AEBA também avaliou que o índice de reivindicação nacional é muito baixo no processo de negociação na mesa da FENABAN, o que prejudica os Bancos públicos federais, que deveriam negociar diretamente com o governo os seus índices de reajuste.
Seguir a luta pela pauta específica. Mantendo o mesmo espírito de luta, dedicação e independência!
Importantes encaminhamentos foram repassados durante o planejamento com o objetivo de realizar uma Campanha Salarial 2012 muito mais consistente, mantendo o mesmo nível de mobilização e organização. “Este foi o momento de planejar, passemos agora ao praticar e durante a campanha cobrar!” Enfatizou Kanner.
Foi unânime a opinião dos participantes de que a grande bandeira para este ano deve ser a continuidade pelo avanço na Pauta Específica e com maior ênfase para assuntos como o Plano de saúde do trabalhador, que figura como principal quesito entre as necessidades de mudança imediata.