Queixas e até desacato ao presidente da AEBA têm ocorrido por ocasião do apoio à candidatura do empregado XIMENES para Conselheiro Representante dos Empregados no Conselho de Administração do Banco da Amazônia.
Não façamos aqui julgamento quanto à pertinência das queixas, mas, alguns fatos devem ser narrados para aqueles que só tiveram uma versão da estória e logo tomaram partido, como se qualquer estória só tivesse uma versão e esta necessariamente ser tomada como verdade , ser suficiente para a condenação sumária do acusado sem dar a este o direito de ampla defesa, coisa que bem prega o estado de direito e já consolidado em nossa Constituição de 1988.
O empregado e candidato XIMENES, desde a publicação da lei 12.353, em 28/12/2010, que vem conversando com os seus colegas de convívio e que também são base de sustentação da AEBA na matriz sobre o seu interesse em participar do certame eleitoral para ocupar a referida vaga. De imediato, o presidente da AEBA manifestou-se negativamente dizendo que não poderia tomar nenhuma decisão sem antes consultar seus segmentos de apoio no Pará e em outros estados em que o Banco tem agências.
O pretenso candidato XIMENES solicitou então uma lista com os nomes e telefones das pessoas que compõem a referida base de sustentação e ligou para cada um deles.
O presidente da AEBA ainda não convencido ligou para todas as pessoas contactadas pelo XIMENES, no que, não encontrou resistência quanto ao apoio à sua candidatura. Ainda não seguro de tomar a decisão convocou todas as pessoas engajadas nos nossos movimentos, lotadas na Direção Geral e lançou a proposta, momento em que o XIMENES estava presente, quando lhe foi solicitado uma exposição sobre os motivos que o encorajavam-no a candidatar-se à ocupação da vaga de Conselheiro. Depois de fazer sua exposição e responder perguntas específicas durante pelo menos duas horas. O presidente da AEBA, após consenso entre os presentes, declarou então que a diretoria da AEBA apoiaria a candidatura do empregado XIMENS, este, contrapôs dizendo que nada feito, que não iria passar por um crivo daqueles sem ser apoiado institucionalmente pela AEBA. Naquele momento, na presença de pelo menos vinte pessoas e faltando 30 minutos para o encerramento da inscrição dos candidatos, foi feito uma votação e o apoio à candidatura foi consolidado por unanimidade.
Portanto, quem acusa ao presidente da AEBA de tomada de decisão unilateral e autoritária revela sintoma de não participação em assuntos de interesse dos empregados, não participa do movimento no que tange assembléias, discussão, greve ou outro qualquer evento da categoria. E ainda se pode dizer que além de não participar está interessado apenas no status que o cargo oferece para enriquecer seu currículo e criar portfólio para promover sua carreira fora do banco evidentemente. O que é pior ainda: espalha boato para dividir a categoria tentando enfraquecê-la e viabilizando o fortalecimento do(a) candidato que declaradamente está aliado(a) aos interesses da atual diretoria do Banco.
Vamos deixar de ser justiceiros injustos e cuidar dos nossos interesses de trabalhador.
A candidatura do XIMENES não está sendo apoiada pela AEBA gratuitamente, o candidato XIMENES participa do movimento, vai pagar horas de ausência por motivo de greve até abril, o candidato queixoso está pagando hora? Podem ter certeza que não. O XIMENES faz parte do grupo que cria barreira ao acesso às dependências do Banco em momento de greve e o candidato queixoso faz isso? Podem ter certeza que não. O XIMENES participa das assembléias da categoria por entender que se trata de espaço democrático de reivindicação justa de direitos. Já o candidato queixoso é um intelectual doutor das ciências e entende que isso é coisa da ralé operária. Por isso companheiros, vamos fechar questão e acompanhar a tendência da vitória.
Vamos votar em massa no candidato XIMENES, sua candidatura é apoiada de maneira justa e democrática ele, além de reunir as condições políticas, reúne as condições intelectuais e de competência para exercer com qualidade o espaço reservado aos trabalhadores no Conselho de Administração do Banco da Amazônia.