Na última quinta-feira, dia 31 de junho o Conselho Deliberativo da CASF aprovou um reajuste de 17% sobre o valor da tabela base e sobre o valor das mensalidades por faixa etária do PLANCASF.
Abaixo apresentamos as considerações da AEBA sobre esse fato.
Em primeiro lugar consideramos a resolução do CONDEL representa um reajuste abusivo e que longe de contribuir para resolver os problemas da CASF pode aprofundá-los, pois o efeito pode ser um fluxo de desvinculações que pode, no limite tornar o Plano insustentável. Estamos insistindo, faz muito tempo, que a CASF deve tomar providências para garantir o ingresso dos novos empregados e em relação a isso nada tem sido feito.
Anteriormente à reunião do CONDEL fizemos uma campanha pelo fim da mensalidade por faixa etária e pelo reajuste no valor base visando incluir o Banco, que até o momento permanece de fora do aporte dos reajustes. Além disso, sugerimos ao CONDEL que o reajuste fosse de 9%, no mesmo percentual dos reajustes salariais. Essa posição de extinção das mensalidades por faixa etária e aumento na proporção do reajuste salarial foi defendida em conjunto pela AEBA e AABA, porém os demais membros do CONDEL (Everaldo Ramos Pinheiro, Lizete Hortência e Fiok) votaram no reajuste de 17% e na manutenção das tabelas de mensalidade por faixa etária.
Muito embora o reajuste de 17% tenha sido abusivo, é a primeira vez em mais de dois anos que o CONDEL reajusta o valor base, não podemos deixar de considerar que isso é relevante, e se trata do resultado de nossa campanha anterior. Isso é importante, pois pelos termos do Programa Saúde Amazônia a Diretoria do Banco deve agora elevar sua participação na mesma proporção, interrompendo a trajetória de congelamento do reembolso. Nossa luta segue para garantir o reajuste das tabelas de enquadramento, haja vista que depois da campanha salarial desse ano ninguém mais estará na faixa de 85%, reduzirmos o percentual dos reajustes e garantir uma maior participação do Banco.
A AEBA vai providenciar uma reunião com a Diretoria da CASF para discutir perspectivas e propostas para atacar as bases estruturais que interferem negativamente no estudo atuarial. Com uma média de idade de 54 anos as perspectivas atuariais não são nada positivas, e nessa linha os reajustes serão sempre elevados se não forem tomadas medidas que alterem variáveis importantes do cálculo atuarial.
Pedimos aos empregados do Banco que continuem na CASF, apesar dos problemas a CASF é um patrimônio dos empregados e aposentados do Banco. Nossa luta é pelo seu fortalecimento e pela redução do impacto do Plano de Saúde em nossa remuneração Global, acreditamos que existem soluções para a CASF embora tenhamos que admitir que, ou essa diretoria modifica sua visão e sua política de gestão, ou apenas começaremos a caminhar no sentido da solução depois da atual gestão.