Banco da Amazônia

DIRETORIA DO SINDICATO E CONTRAF/CUT VOTAM POR REAJUSTE REBAIXADO DE 10,25%

Diretoria do sindicato, à frente a presidenta Rosalina, votando pelo índice de 10,25%

Diretoria do sindicato, à frente a presidenta Rosalina, votando pelo índice de 10,25%

Ocorreu neste final de semana em Curitiba-PR, a XIV Conferência Nacional dos Bancários, eventoquetirou a pauta da Campanha Salarial de 2012-2013. Mais uma vez a CONTRAF-CUT votou junto com a diretoria do SEEB-PA, o índice de reajuste da categoria em 10,25%, com a balela do tal de “reajuste real”. Na verdade, o que mais eles estão preocupados é com a desmobilização da categoria, visto que este índice não agrega os bancários na campanha salarial.

Em relação à pauta propriamente dita, nada foi discutido como a reposição das perdas salariais, visto que a média das perdas nos bancos públicos gira em torno de 60%, bem como as questões especificas de cada banco, que deve ser prioridade, em virtude da mesa única implementada pela CONTRAF/CUT que só favorece os banqueiros e o governo.

No Banco do Brasil, a luta é pela jornada de 6 horas além da luta como o retorno dos anuênios, PCS, licença-prêmio para os empregados pós-98 e a volta das substituições para todos os cargos.

Na Caixa, o centro das atenções da categoria continua sendo isonomia. Nos bancos privados, a grande reivindicação é a garantia no emprego. O assédio moral, a intensa rotatividade e a constante ameaça de demissão são questões que têm atormentado os bancários e a exigência da estabilidade do emprego dos bancários é relevante.

Existem ainda as reivindicações que são particulares dos bancos regionais (Banco do Nordeste, BASA, Banrisul, BANPARÁ, BRB, etc.) e a pauta específica é a que mobiliza cada segmento de trabalhadores desses bancos, como o PCCS, Saúde, Previdência Complementar e etc Portanto, devemos incorporar todas as reivindicações específicas dos bancários dessas instituições, no entanto, se acharmos que o centro tem de ser o reajuste salarial, de preferência vinculando à questão da reposição das perdas.

São essas as reivindicações da oposição bancária. E o que aconteceu na Conferência Nacional foi que nada se discutiu de forma a trazer à categoria para lutar pelos seus direitos; pelo contrário, o que foi aprovado não contempla a categoria e a desmobiliza para uma grande greve nacional em 2012.

Por Marlon George // Publicado em:http://marlongeorge.blogspot.com.br/2012/07/contraf-cut-e-diretoria-do-sindicato.html

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