Banco da Amazônia

AEBA orienta aceitação da proposta do Banco da Amazônia. CONTUDO, COM O CONGELAMENTO DAS FAIXAS DO REEMBOLSO SAÚDE PARA SEUS TRABALHADORES

Após análise profunda e minuciosa da proposta apresentada pelo Banco da Amazônia, na noite de ontem (26/09/12), a AEBA percebeu alguns avanços e problemas na mesma.

Sobre os avanços da proposta que estão claros, duas são principais: 1) A promoção automática do TC 1, após 6 meses, isso é um avanço pois vários colegas passam até 5 anos para ir para TC 2. 2) O adiantamento da PLR é um dos maiores da história do Banco e tem haver com a projeção de lucro para este ano.

Qual é então o problema escondido na proposta? A mudança de faixa de reembolso no plano de saúde. Pois, com a promoção tanto o TB1 que passa para TB2 como os TC’s, passam para a faixa de 65% de reembolso, ou de 45%, o que seria R$386,77 e R$267,76 respectivamente, enquanto que estando na atual faixa, de 85%, o reembolso é R$505,77. Ou seja, mesmo com a promoção e com o reajuste salarial de 7,5%, perderia por outro lado, no reembolso do plano de saúde.

A AEBA, desde sua eleição da atual gestão, sempre defendeu que não adiantava reajuste salarial se a categoria perde no reembolso saúde. Assim, estamos buscando com todos os esforços ainda “costurar” com a diretoria do Banco o CONGELAMENTO DO REEMBOLSO SAÚDE, ATÉ O ACT 2013/2014, DOS TRABALHADORES DO BANCO DA AMAZÔNIA.

Na prática, a proposta da AEBA é manter o reembolso do TC e TB, que serão automaticamente promovidos na faixa dos 85% (R$505,77), assim como todos os demais colegas que mudariam de faixa com o reajuste de 7,5%.

Assim, a AEBA propõe ainda pela aceitação da proposta com esse condicionante. Mas não guardamos nenhuma outra ilusão com relação à proposta, a atual direção do Banco e ao Governo Federal.

É preciso que fique claro que continuamos distantes da equiparação com os demais bancos federais, a situação do nosso Plano de Saúde e Caixa Previdência Complementar e PCS, continuam na mesma. E existem dois responsáveis: A direção do Banco e o Governo Dilma. A orientação do DEST, assim como do Governo Federal foi endurecer com os grevistas, basta ver a negociação dos trabalhadores dos correios que foi para dissídio e está sendo decidida hoje, com 35 categorias federais que entraram em greve, desde junho deste ano. E nessas negociações, ficou claro que é ordem da Presidente Dilma que não conceda reajuste aos grevistas, para continuar pagando a dívida pública e encher o bolso dos banqueiros.

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