A manifestação de hoje em frente à matriz do Banco da Amazônia aconteceu para mostrar que somos contrários a esse modelo de gestão de substituição por lateralidade. A AEBA já encaminhou à presidência do Banco um ofício onde enumerou seis pontos de reflexão a respeito da inviabilidade da lateralidade. Consideramos a medida perversa e extremamente prejudicial, o empregado acumulará a função, correrá riscos com o aumento das responsabilidades e não será remunerado para tanto.
O Banco copia o modelo de lateralidade do BB.
Nos últimos anos o Banco da Amazônia tem herdado uma série de medidas do Banco do Brasil, todas consideradas negativas. A diretoria do BASA deveria começar a incorporar as positivas, como o modelo de previdência privada e o plano de saúde dos empregados.
Na pauta específica dos empregados do Banco do Brasil consta a seguinte reivindicação: %u201CFim da Lateralidade e dos desvios de função%u201D. A medida foi implantada pela Diretoria do Banco no período do presidente Lula e até os dias de hoje os empregados do Banco do Brasil continuam sofrendo com a medida.
Em resumo a lateralidade significa que quando algum empregado que ocupa uma função comissionada (qualquer uma da tabela de função) se ausentar da unidade sua função será acumulada pelo empregado do mesmo nível de outra área. Sem que haja desembolso por parte do Banco. A lateralidade significa o fim da interinidade em todos os níveis.
O trabalho no limite!
A função comissionada interina é sempre ocupada por um membro da mesma equipe do titular que se afasta, estando o substituto, portanto no pleno domínio das tarefas, metas, ações da equipe. Diferente de um gestor de outra área que ao assumir vai apenas assinar. Um trabalha efetivamente e outro assina, é isso que vai significar a Lateralidade. Quem vai trabalhar será penalizada, pois não vai receber e quem assina será penalidade, pois vai correr um risco sem contrapartida de remuneração. Exceto para os Gerentes Executivos que estão segurados de %u201Cerros%u201D que possam cometer.
A medida vai gerar extremo prejuízo à saúde física e mental dos empregados. imaginem, como um supervisor de agência vai acumular duas supervisões? Os supervisores já estão no limite, para eles é impossível assumir novas tarefas. Tudo isso é prejudicado pela falta de soluções de TI, e pelo abuso das metas.
A cultura de prejudicar os empregados!
Há uma cultura no Banco da Amazônia e na gestão das estatais de que os empregados representam custos e esses custos devem ser constantemente reduzidos. Inclusive o Diretor de Recursos Humanos Wilson Evaristo afirma que veio para a diretoria para fazer o bem, imagina se fosse o contrário.
É essa cultura que está na origem do arrocho salarial, na política de massacre do Quadro de Apoio, no descumprimento da lei do piso dos engenheiros, no abandono da saúde dos empregados, na proposta de planos saldados da CAPAF e manutenção desse Plano de Cargos e Salários obsoleto, injusto e ilegal.
Informe-se! Leia os materiais e informações sobre o tema!
Mobilize-se! Organize reuniões na sua agência para debater o problema!