Atendendo ao convite, a AEBA esteve presente na cerimônia de posse do novo presidente do Banco da Amazônia, Valmir Pedro Rossi, Funcionário de carreira do Banco do Brasil, graduado em Ciências Sociais pela Universidade de Passo Fundo – RS, tem duas pós-graduação (Administração Financeira e Marketing) e dois MBA (Altos Executivos e Gestão Avançada de Negócios ). Já trabalhou nos Estados de São Paulo, Pará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e na Argentina, onde deixou o cargo de Gerente Regional da América Latina, assumido em março de 2011, para presidir o Banco da Amazônia.
O presidente da AEBA, Silvio Kanner, acompanhou os discursos da diretoria que se despede, onde reconheceram que apesar de ter organizado o Banco com o novo modelo de negócios para atuar de forma mais forte no varejo bancário, a única coisa que a diretoria pôde comemorar foram os resultados do fomento, onde realmente a instituição alcançou resultados, naquilo o que o Banco faz historicamente. O presidente reconheceu que os empregados trabalham sem as ferramentas necessárias, o que resulta em um grande sacrifício. O fato é que falta muito a ser feito para assegurar a qualidade de trabalho, saúde e vida dos empregados do Banco da Amazônia, a AEBA espera que a nova diretoria ao invés de palavras protagonize ações efetivas que garantirão as melhorias salariais e de direitos que precisamos.
Aproveitando o ensejo, Silvio Kanner entregou a primeira carta oficial ao novo presidente, onde apresentou um panorama dos desafios do Banco e das necessidades dos empregados visando iniciar um diálogo que permita ampliar as possibilidades de resolução dos principais problemas do Banco e dos empregados, e solicitou uma agenda de discussão que permita construir uma relação na base do respeito e transparência entre a nova presidência do Banco da Amazônia e a Associação dos seus empregados. Na carta, Kanner ressaltou ainda a intransigência e o autoritarismo que marcaram a gestão de Abidias Junior, com medidas unilaterais que contribuíram decisivamente para o estrangulamento dos canais de diálogo que tem resultado em crescente judicialização dos processos de negociação.
Empregados do Banco do Brasil são maioria na diretoria do Banco da Amazônia
A AEBA não concorda com a presença de tantos empregados do Banco do Brasil, essa é mais uma forma de desvalorização e será uma bandeira de luta, a valorização dos empregados de carreira do Banco da Amazônia.