Banco da Amazônia

Diretora da AEBA, Andrea Amaral denuncia “Na tentativa de registrar as fraudes nas eleições do SEEB-PA, fui agredida.”

Acompanhe o vídeo com a denúncia de Andréa sobre os três votos irregulares que apareceram na urna e a agressão sofrida por ela:

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=BGksg0-ddgs

O Sindicato dos Bancários do Pará tem dado ampla divulgação ao incidente ocorrido na noite da última segunda-feira (29) durante o quarto dia de apuração dos votos das eleições 2013 para o novo triênio.


O que o SEEB-PA não noticiou em seu site foi que a atitude da bancária do Banco da Amazônia, diretora da AEBA, sindicalizada e candidata da chapa de oposição ao Sindicato, foi uma reação à ação da Sra. Rosane da Silva, presidenta da mesa de apuração, que usou da força para impedí-la de prosseguir com a filmagem. Andréa Amaral foi impedida de documentar através de imagens, uma série de irregularidades testemunhadas por ela durante a apuração, o que culminou na agressão contra a bancária que neste momento foi tratada unicamente como adversária e não como sindicalizada.


Segundo Andréa Amaral, na urna 07: “havia três votos em separado, que não constavam na ata e nem na lista de votantes”, a bancária pediu para que o profissional contratado pelo Sindicato do Pará registrasse em vídeo, e o mesmo ignorou o pedido, nesse ínterim, Andréa tentou gravar imagens da irregularidade, quando começou a ser agredida pela Sra. Rosane da Silva.


O contraditório é que o próprio Sindicato afirmou em seu site “Reforçamos também que os bancários e bancárias filiadas ao Sindicato podem acompanhar todo o processo de apuração, pois este momento é uma assembleia pública da categoria. A fiscalização direta da categoria é fundamental para a garantia da transparência e lisura do processo”, muito incoerente, já que foi vedado à sindicalizada, Andréa Amaral o direito de fazer uso desse acompanhamento enquanto assembleia pública da categoria e de tal forma pode ser fruto da “fiscalização direta da categoria”, o que segundo o próprio sindicato, “é fundamental para a garantia da transparência e lisura do processo”. A pergunta que nos cabe fazer é a seguinte: Os bancários e bancárias que decidirem fazer uso do seu direito, de acompanhar através de uma fiscalização direta o processo, serão agredidos da forma que Andréa Amaral foi?


Para Andrea Amaral "O fato a ser noticiado é que todos os integrantes da Chapa 2, seus apoiadores e simpatizantes têm sido tratados como bandidos, pessoas à margem da sociedade, inclusive como divulgado nas mídias sociais. Os bancários e bancárias que fazem a Chapa 2 estão sendo diariamente provocados, destratados, e tendo seus direitos violados, pois todo o processo encontra-se nas mãos da atual diretoria do SEEB-PA que controla a Comissão Eleitoral e a Comissão de Apuração e todos os passos dos oponentes (Chapa 2). Os profissionais de comunicação da Chapa 1 (da situação) todos acompanham o processo, já os profissionais da Chapa 2 foram impedidos de praticar o livre exercício da imprensa, assegurados aos jornalistas e fotógrafos".


Enfim, a transparência e lisura no processo ficam só no “belo” discurso, a realidade é outra, bem diferente das falácias propagadas pelos representantes da nossa categoria que hoje estão à frente do SEEB-PA.


A bancária e diretora da AEBA, Andrea Amaral já adotou os procedimentos cabíveis contra a agressão e as calúnias sofridas enquanto bancária a quem é garantido o direito de acompanhar e fiscalizar o processo de apuração dos votos das eleições 2013. "Não é desespero, é revolta, pois eles burlam nossos direitos e impõe as arbitrariedades interessantes a eles, inclusive para facilitar as fraudes", finalizou Andrea.

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