Banco da Amazônia

TRE cassa mandato do deputado federal Claudio Puty, principal apoiador da Chapa 1 na eleição para o SEEB-PA

O Deputado Federal cassado, Cláudio Puty, teve sua mulher eleita como membro da diretoria do SEEB-PA nas eleições deste ano, que foi empossada como Diretora de Comunicação Social no último dia 31 de maio. Em mais uma de suas peripécias, o ex-deputado fez uso de seu poder de influência e deu uma ajudinha à sua maneira, à sua esposa. Puty foi quem solicitou à Diretoria do Banco a Ata da reunião que aprovou o sistema de lateralidade no Banco, de posse do documento, o deputado cassado entregou a Ata à Chapa 1 (CLIQUE AQUI E VEJA O OFÍCIO), que usou de má fé para induzir a categoria ao erro de forma covarde, denegrindo a imagem do atual representante dos empregados do Banco da Amazônia no Conselho de Administração do Banco, que na ocasião votou contra a lateralidade, inclusive intervindo durante a reunião onde manifestou sua opinião contrária à implantação da lateralidade, pontuando os malefícios que seriam acarretados com a implantação do sistema. Antônio Ximenes, que foi eleito pela categoria para o CONSAD do BASA, é uma pessoa de conduta ilibada e honesta e foi achincalhado com motivações eleitorais, vítima de uma manobra para atacar o presidente da AEBA, Silvio Kanner, que em abril deste ano concorria como candidato à presidência nas eleições do Sindicato dos Bancários do Pará pela CHAPA 2.

CLIQUE AQUI e assista ao vídeo no qual Antônio Ximenes fala a respeito das falcatruas da Chapa 1, a Chapa do patrão eleita com a ajuda de Cláudio Puty.

Ascom AEBA

A CASSAÇÃO

O Tribunal deu razão ao Ministério Público Eleitoral, que acusou o deputado de compra de votos, abuso de poder econômico e conduta vedada nas eleições de 2010.

Por quatro votos a um, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará cassou hoje o mandato do deputado federal Cláudio Puty (PT). O deputado foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de conduta vedada, compra de votos e abuso de poder nas eleições de 2010. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.

As três ações do MP Eleitoral pedindo a cassação de Puty se basearam em investigações da Polícia Federal sobre um esquema de corrupção que se instalou na Secretaria de Meio Ambiente do Pará, desarticulado durante a operação Alvorecer, em dezembro de 2010.

Várias provas, entre documentos e escutas telefônicas, demonstraram o envolvimento do então candidato no esquema. Planos de manejo madeireiro, aprovados irregularmente, eram usados pelo parlamentar como moeda de troca para apoio político e votos.

Em conversas telefônicas, vários investigados deixam explícito que os planos de manejo liberados irregularmente seriam usados como forma de obter votos. Outras provas demonstraram que o então Chefe da Casa Civil do Governo do Pará usava sua influência política para interferir diretamente na liberação das autorizações definitivas de exploração florestal. E existem ainda evidências na investigação de que grupos de fazendeiros, principalmente da região sul e sudeste do Pará, decidiram apoiar a candidatura do deputado em troca das liberações de exploração florestal.

Nos mesmos processos pelos quais Puty teve o mandato cassado, foram condenados José Cláudio Moreira Cunha, que era secretário adjunto de meio ambiente e Aníbal Picanço, Secretário de Meio Ambiente. Como não são detentores de mandatos eletivos, ambos foram multados.

Por envolvimento com o mesmo esquema, também respondem a processos eleitorais no TRE do Pará os deputados estaduais Bernadete Ten Caten (PT) e Gabriel Guerreiro (PV). A investigação criminal sobre o esquema resultou em uma ação penal com 11 réus. Apenas as provas relativas ao deputado Claudio Puty foram enviadas para a Procuradoria Geral da República em Brasília porque ele tinha direito a foro privilegiado.

Fonte: Ministério Público Federal no Pará

Assessoria de Comunicação

(91) 3299-0148 / 3299-0177

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