Na primeira rodada de negociação entre o banco e as entidades, a instituição havia informado aos representantes dos bancários que seguindo orientações do governo federal, retiraria duas cláusulas constantes no ACT, e inclusive, não assinaria a manutenção do atual acordo coletivo.
Em reunião convocada pelo Banco na tarde de ontem, 10, da qual participaram o SEEB-AM, que esteve representado por Andréa Gonçalves, o SEEB-MA, que foi representado por Gilson Lima, o SEEB-TO, representado por Crispim Batista, e a CONTEC, representada por seu diretor e presidente da AEBA, Silvio Kanner, as entidades foram surpreendidas com algumas novidades.
Foi apresentado um ajuste preliminar de Acordo Coletivo de trabalho com vigência de 01/09/2013 a 31/08/2014, porém o documento não passou aos representantes das entidades a credibilidade esperada, uma redação confusa, e a inconsistência das cláusulas foi questionada, também as explicações da comissão de negociação do Banco não convenceram. As entidades resolveram não seguir com as negociações e que o ajuste preliminar será objeto de estudo das respectivas assessorias jurídicas, para que posterior a essa avaliação jurídica e com as entidades respaldadas, sejam retomadas as negociações com o Banco.
A próxima assembléia da categoria está marcada para dia esta quinta-feira, 12, e com indicativo de greve para o dia 19. O Banco sinaliza que somente terá uma proposta global após o posicionamento da FENABAN, o que as entidades lamentam, pois as pautas específicas são o real interesse para os empregados do Banco da Amazônia.