SEEB Bahia
A abertura indiscriminada de correspondentes bancários traz à tona um grave problema. A substituição da mão de obra do bancário por outra, mais barata e sem os direitos garantidos pela categoria, como a PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Com jornada de 44 horas semanais, os trabalhadores dos correspondentes estão ainda vulneráveis aos constantes ataques. Isso porque, a maioria dos locais não tem equipamentos de segurança adequados, como a câmeras ou vigilantes.
“Não se pode ir de encontro à lei. A categoria bancária exerce função diferenciada das demais. Esses trabalhadores estão em desvio de função e não estão cobertos pela Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários. Isso é uma fraude”, alerta o advogado Pedro Nizan Gurgel.
Os serviços bancários fora das agências não só enxugam o quadro de pessoal das agências, como dão aos bancos o direito de burlar as questões trabalhistas, terceirizando a atividade fim e se livrando de qualquer dever previsto em lei. Para se ter uma ideia, o salário de um funcionário do correspondente chega a 25% da remuneração do bancário.
http://www.bancariosma.org.br/paginas/noticias.asp?p=10457