Na terceira rodada de negociação com a Comissão de Negociação do Banco da Amazônia e os representantes das entidades, cujo tema foram as cláusulas econômicas, o cenário foi o esperando: mais enrolação.
Estava na cara que o Banco iria enrolar, pois esta é a estratégia definida pelo Governo juntamente com a CONTRA-CUT e a FENABAN: atrasar a Campanha Salarial, esticando as negociações para que uma possível GREVE não prejudique a candidatura do Governo à presidência da república. Trata-se de uma enrolação planejada, e nessa história, os bancários são os mais prejudicados.
Amanhã a AEBA irá promover um ato em frente ao edifício sede da Direção Geral, às 11 horas para informar sobre a Campanha Salarial e discutir os próximos passos. A Comissão de Negociação do Banco, ainda sem o Diretor, disse que a FENABAN fará uma proposta na próxima sexta-feira (19), e que o Banco fará uma proposta entre os dias 22 e 23 de setembro.
Durante a reunião, Banco apresentou às entidades projeções de impacto na folha com os índices solicitados, afirmando que os resultados não são bons e que o Banco não suporta esse impacto, e informou que por orientação do DEST, dirigido pelo Sr. Murilo Barela, a PLR deste ano não poderá ser de 9,25% e sim de 6,25%.
Da nossa parte, cobramos um Novo PCS já! Que não aceitaremos de forma alguma a redução ou limitação da PLR, e que queremos o fim da lateralidade, um reajuste digno, e o patrocínio do Banco para a CASF dentre outras pautas importantíssimas. E que não acreditamos que o Banco está numa situação difícil, por que o próprio presidente tornou público em e-mail direcionado a todos os empregados que o primeiro semestre foi excelente. O que mudou então?
Vamos todos nos preparar para a luta!