Banco da Amazônia

DIRETORIA DO BANCO QUER CALAR A AEBA

A Diretoria do Banco da Amazônia segue na sua tentativa de calar a voz da AEBA – incapaz de dar uma resposta convincente à demanda dos empregados e de gerar resultados para o Banco, escolhem não resolver os problemas, mas calar a voz dos que falam sobre o problema.

Depois de ter retirado a AEBA do COMIR na campanha salarial passada, querem inserir um dispositivo no ACT atual que na prática significa que a AEBA fará apenas o que a Diretoria do Banco decidir. É o que está contido no item 15 da proposta do Banco:

“15. Inserção do Parágrafo primeiro na cláusula 43 do Acordo Coletivo de Trabalho, cuja redação é a seguinte: PARÁGRAFO PRIMEIRO: A liberação tem por finalidade específica proporcionar ao dirigente melhores condições para o exercício do seu mandato, em tudo vinculado ao que estiver previsto as finalidade descritas nos incisos I e V, do Art. 1º do estatuto social da AEBA, e ainda desde que não haja conflito ético com as normas contidas no código de ética do Banco”.

O presidente da AEBA é liberado do trabalho por força de acordo coletivo, mas proposta pretende que esta liberação seja condicionada ao cumprimento da interpretação da Diretoria do Banco, ao estatuto da AEBA e ao cumprimento pela AEBA do código de ética do Banco.

Informamos a todos que a AEBA não é, em hipótese alguma, uma entidade aética, aético é esconder a verdade das pessoas e é justamente o que não fazemos, defendemos nossos associados em todas as dimensões dos seus interesses.

A medida fere nossa autonomia e criaria uma aberração jurídica na qual uma entidade civil de direito privado (AEBA) estaria vinculada ao código de outra entidade de Direito Privado (Banco da Amazônia).

Isso é perseguição. É o que estamos sofrendo. Esta Diretoria já cassou nosso acesso aos e-mails corporativos, apresentou à AEBA duas interpelações extrajudiciais, abriu Inquérito Administrativo contra o presidente da AEBA e busca de todas as formas nos desqualificar.

Pedimos o apoio de todas as entidades e de todos os empregados do Banco da Amazônia para que não permitam que isso ocorra e que essa proposta seja aceita dessa forma, pois caso isso ocorra os prejuízos serão imensos.

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