Clique aqui e veja a Contraproposta das Entidades!
Ontem, 07 de outubro, foi recusada por ampla maioria a proposta do Banco da Amazônia para o encerramento da greve. As entidades apresentaram contrapropostas para conseguir dialogar com a direção do Banco e tentar chegar a um acordo para o encerramento da Campanha Salarial 2014.
"novidade" apresentada na proposta: A única mudança na proposta apresentada hoje foi o adiantamento pecuniário de R$ 800,00, o qual poderia ser DEVOLVIDO ao Banco caso a instituição não alcance a meta para distribuição da PLR.
Infelizmente, a intransigência da mesa de negociação para com as entidades sindicais foi escabrosa. O presidente da AEBA levou à mesa de negociação 17 pontos para discussão, sendo que muitos desses pontos não causariam impacto financeiro ao Banco, por exemplo: Conversão da proposta de 6º folga do abono assiduidade não convertido em folga aniversário; Mudar o ME alçadas para permitir ao Gerente Geral da Agência o pagamento de horas-extras nas agências modelos III-IV; Estender o programa Ver-o-Peso para 150 empregados, cerca de 5% do total de empregados do Banco. Garantir o acesso ao e-mail corporativo do Banco aos sindicatos em cada estado e a AEBA foram parte da contraproposta apresentada. As entidades apresentaram 17 pontos para o Banco, o Banco respondeu com 17 %u201CNãos%u201D. Isso demonstra que não há por parte da diretoria nenhuma disposição em dialogar e resolver a Campanha Salarial.
O maior problema é a diretoria querer resolver os problemas do Banco, causados por quase uma década de decisões estratégicas erradas, tirando direitos dos empregados. Não podemos acreditar na falácia da diretoria e dos altos cargos de gestão que as entidades sindicais e a AEBA querem %u201Cfalir%u201D o Banco da Amazônia. A nós, parece o inverso: As diretorias do Banco trabalham sistematicamente para destruir o Banco, querem exemplos? As medidas arbitrárias da diretoria que acabam por burlar a legislação, gerando passivo trabalhista, ou péssimas decisões estratégias: CAPAF; Lateralidade (já existe decisão favorável aos empregados no TRT da 16º região); As questões de jornada de trabalho 7º e 8º horas; Horas extras; Não cumprimento do Piso Salarial previstos em lei de cada categoria profissional de TC; O novo modelo de negócios de 2009; Caso Banco Santos; O atual BS 60 e 61, são alguns dos problemas criados pela diretoria, e em nenhum deles, A AEBA TEVE alguma PARTICIPAÇÃO DIRETA OU INDIRETA NA TOMADA DA DECISÃO e por isso, não pode ser responsabilizada pelos resultados negativos que essas políticas causaram ao Banco.
CLÁUSULA 6, 9 e 15: DIRETORIA DO BANCO SE ACHA SUPERIOR AO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
A cláusula 6 trata sobre o transporte para o trabalho noturno, onde fica a cargo do empregado escolher a forma com que vai trabalhar e o Banco paga um auxílio.
A mudança: o Banco faria a concessão do transporte, o que na prática tiraria o auxílio transporte da remuneração do empregado.
A cláusula 9 é completamente estapafúrdia. O Banco simplesmente quer mandar mais na licença saúde que o INSS.
Por fim, a cláusula 15 tem como objetivo a censura. O Banco quer que a AEBA se submeta ao código de ética do Banco! Uma exigência ditatorial e, sobretudo ilegal.
A GREVE CONTINUA! BANCO A CULPA É TUA!!!!